Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcelo da |
Orientador(a): |
Maciel, Maria Eunice de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169090
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Resumo: |
Os festivais/concursos de samba-enredo são competições que normalmente acontecem nas cidades onde existem disputas entre as agremiações carnavalescas. São eventos amplamente divulgados que levam às Quadras das escolas de samba milhares de pessoas para a escolha dos sambas que irão musicar os enredos e que serão, mais tarde, transformados em samba-enredo. Esses sambas disputados nas Quadras das escolas, juntamente com as baterias e suas sonoridades, compõem as linguagens sonoro-musicais que possibilitam a emergência de discursos musicais que através das escolas pesquisadas, Protegidos da Princesa, de Florianópolis, General Telles, de Pelotas e Imperadores do Samba, de Porto Alegre, ecoam enquanto falas produzidas pelos negros na diáspora, no sul do Brasil. Essas sonoridades criadas pela percussividade das baterias e pela melodia dos sambas engendrados nas Quadras são sentidos pelos sambistas, intérpretes, passistas, baianas e foliões, a partir das síncopes e dos efeitos que criam nos corpos dos partícipes das escolas de samba, produzindo um tipo de sujeito no sul do Brasil, que se cria e se recria por meio da ancestralidade nos festivais de samba-enredo, nos momentos em que os sambistas compõem suas obras para as competições e nos espaços da Dispersão. |