Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafael Guimaraes da |
Orientador(a): |
Santos, Diogenes Santiago,
Basso, Luiz Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279722
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Resumo: |
A enzima purino nucleosídeo fosforilase catalisa a clivagem reversível da ligação N-ribosídica de nucleosídeos purínicos, gerando ribose 1-fosfato e a base púrica correspondente. Esta é uma etapa importante na via de salvamento de purinas, controlando o fluxo de compostos a ser excretados, na forma de ácido úrico, e revertendo-o para a formação de nucleotídeos, de acordo com a necessidade celular. Essa atividade enzimática é ubíqua, entretanto apresenta importância fundamental em linfócitos-T, visto que a ausência dessa enzima em humanos, característica de uma desordem genética, acarreta morte a tais células, embora todos os outros tipos celulares permaneçam normais. Esse fato suscitou um grande interesse nessa enzima, pois drogas que a inibam poderiam ser empregadas como imunossupressores, visando à intervenção clínica em casos de doenças auto-imunes, leucemias e linfomas de células-T e rejeição de órgãos transplantados. Com o intuito de desenvolver inibidores da enzima, seu mecanismo catalítico tem sido amplamente estudado. Recentemente, foi demonstrado que nucleosídeos purínicos são capazes de proteger células cerebrais expostas a danos quimicamente induzidos, indicando que a purino nucleosídeo fosforilase possa exercer também algum papel nesse processo. Com o objetivo de adquirir maior conhecimento a respeito da interação da enzima humana com seus ligantes, estudos cinéticos e estruturais da mesma foram realizados, utilizando 7-metil-6-tio-guanosina, um nucleosídeo sintético, como substrato, possibilitando a interpretação dos parâmetros cinéticos em nível atômico. Numa abordagem para investigar o possível papel da purino nucleosídeo fosforilase na proteção de células nervosas, a atividade dessa enzima foi medida em líquido cérebro espinhal de rato, demonstrando, pela primeira vez, sua presença em meio extracelular, seguido de uma caracterização cinética aparente da enzima, utilizando o substrato supracitado. Os resultados com a enzima humana podem auxiliar no desenvolvimento de novas drogas contra desordens do sistema imunológico, enquanto o trabalho com líquido cérebro espinhal de rato é um passo inicial almejando a elucidação da função da via de catabolismo de purinas em células cerebrais. |