O consentimento informado e a adequação de seu uso na pesquisa em seres humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Goldim, José Roberto
Orientador(a): Ribeiro, Jorge Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/139196
Resumo: O objetivo deste estudo foi o de verificar a adequação do uso do Consentimento Informado em participantes de projetos de pesquisa na área da saúde, através da avaliação integrada de seus componentes de informação e consentimento. Foram realizados três estudos. Os dois primeiros envolveram aspectos da avaliação da capacidade das pessoas e do repasse de informações, sendo preparatórios ao terceiro. A amostra do terceiro estudo foi constituída por 59 participantes de seis projetos de pesquisa. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando testes paramétricas, não-paramétricas e Análise de Correspondência. A avaliação do componente de informação incluiu a análise da dificuldade de leitura dos Termos de Consentimento Informado. Dois destes documentos apresentaram estrutura de texto considerada difícil e os outros quatro, estrutura muito difícil, utilizando-se os Índices de Legibilidade. Todos os 59 indivíduos foram considerados capazes de tomarem decisões para participarem de uma pesquisa. A maioria dos participantes afirmou ter recebido explicações prévias (52,8%), ter compreendido as informações (55,9%), não ter recebido resposta às suas dúvidas (76,3%) e achado inacessível o Termo de Consentimento Informado (74,6%). Os participantes não lembraram, seletivamente, dos riscos do projeto. As conclusões foram: que os Termos de Consentimento Informado tinham textos compatíveis com escolaridade mais elevada que a da maioria dos participantes; que os riscos não foram relembrados pela maioria dos participantes; que 44,1% das pessoas convidadas autorizaram a sua participação nos projetos de pesquisa sem terem compreendido o que lhes estava sendo proposto em termos de procedimentos, riscos ou benefícios.