Desinfecção de máscaras PFF2 empregando névoa de peróxido de hidrogênio ativada por plasma não-térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Eduardo Thadeu
Orientador(a): Takimi, Antonio Shigueaki
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248604
Resumo: Com mais de 600 mil mortes em maio de 2022 e consequências em todas as esferas da sociedade, o Brasil viveu a Pandemia da COVID-19 em condições extremas. Apesar da redução na proliferação do vírus devido ao aumento das taxas de vacinação, novas variantes surgem constantemente. Além disso, o mundo tem acompanhado a reinserção de doenças como varíola e o surgimento de superbactérias o que exige um monitoramento contínuo das medidas de controle de infecção. Na prática as diferenças econômicas e sociais entre países implica em fatores adicionais que dificultam esse controle como a falta de equipamentos de proteção as condições sanitárias, aspectos culturais, entre outros. A escassez de máscaras de proteção respiratória gerada pela crise sanitária da COVID-19 mobilizou a comunidade científica no estudo de alternativas de esterilização e reuso. Uma vez que os métodos convencionais apresentam limitações, estudou-se uma técnica de desinfecção de máscaras PFF2 através de névoa de peróxido de hidrogênio ativada por plasma nãotérmico. Um dispositivo projetado com gerador de névoa acoplado a uma câmara de desinfecção contendo um reator tubular de plasma de descarga de barreira dielétrica foi utilizado para as investigações. Observou-se um potencial de redução de 5,41 log-UFC/mL para cepas de Staphylococcus aureus, e 5,02 log UFC/mL para Escherichia coli expostas durante 30 minutos a névoa de H2O2 na concentração de 7,8%, ativada pelo plasma gerado por uma tensão de 10kV com 15kHz de frequência. Projeções matemáticas indicam uma redução de 99.9999% das bactérias com 33,3 e 35,6 min respectivamente. Estudos publicados previamente apontaram a possibilidade de exposição de até 10 ciclos de tratamento sem alteração das propriedades das máscaras com em condições operacionais mais agressivas que o presente estudo, estimando-se que o método híbrido seja uma potencial alternativa de desinfecção, após estudos complementares.