Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Agne, Chaiane Leal |
Orientador(a): |
Waquil, Paulo Dabdab |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/22721
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Resumo: |
A diversificação das atividades produtivas e sociais é uma realidade da agricultura familiar brasileira. O processamento da produção agropecuária e a inserção do produto agroindustrial nos mercados são formas desta diversificação. Este trabalho teve como principal objetivo descrever as relações que formam a rede social dos mercados de proximidade, ou seja, demonstrar as relações que as ARFs mantêm com outros agentes para realizar as ações de troca e comercialização de produtos agroindustriais. A região estudada compreende os municípios que compõe o Corede Jacuí Centro: Cachoeira do Sul, Cerro Branco, Novo Cabrais, Paraíso do Sul, Restinga Seca, São Sepé e Vila Nova do Sul. O estudo caracterizouse como exploratório-descritivo, com a coleta de informações secundárias e primárias. As informações do IBGE sobre as indústrias rurais serviram de suporte para definir o número de entrevistas que seriam efetuadas em cada município. Foram realizadas 41 entrevistas, com o auxílio de um formulário semiestruturado e diários de campo. Utilizou-se de metodologia qualitativa (análise de conteúdo) e quantitativa (medidas de dispersão: média aritmética simples e desvio padrão; medidas de localização: máximo e mínimo) para a análise dos dados. A formação social da rede dos mercados de proximidade envolve interações dos produtores com atores de instituições e da comunidade, com intermediários, pontes de inserção, consumidores e demais agentes da sociedade civil. Destaca-se a venda direta para consumidores urbanos, representando uma média de 51% da produção vendida, cujas formas de comercialização são: de porta em porta, por encomenda, em feiras, em eventos e na propriedade. Nas relações de comercialização e trocas com parentes e vizinhos, as famílias comercializam uma média de 14% e 1%, respectivamente. Estas interações são evidenciadas pela troca de produtos, matéria-prima e serviços na atividade agroindustrial. Quanto às relações comerciais com as pontes de inserção e intermediários, correspondem a 19% e 15% da produção vendida, respectivamente. Para os agricultores, as características de diferenciação dos seus produtos são: o natural, o jeito de fazer, o sabor, o trabalho do agricultor para produzir, o preço, a certificação SIM e a produção ecológica. Dentre as inovações destacamse: a embalagem, a consistência, o tempero, os sabores, a produção light, o tamanho, a concentração do produto e a modificação da receita. |