Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pivotto, Luiza Rampi |
Orientador(a): |
Candotti, Cláudia Tarragô |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249126
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Resumo: |
A coluna cervical (CC) pode ser avaliada por meio de técnicas invasivas e não-invasivas. A radiografia é um exemplo de técnica de avaliação invasiva, pois expõe o avaliado à radiação durante o exame, apesar de ser considerada padrão ouro. As técnicas de avaliação nãoinvasivas, como a fotogrametria, destinam-se a informar indiretamente a postura da coluna. Existem vários métodos baseados em radiografia e fotogrametria para avaliar a postura da CC no plano sagital. No entanto, avaliações a partir da radiografia e da fotogrametria apresentam uma diferença metodológica importante quanto às estruturas anatômicas avaliadas, dificultando a validação concorrente da fotogrametria. O foco dessa dissertação é identificar se existe a possibilidade de estimar a curvatura da CC no plano sagital a partir da superfície da pele, de forma acurada e precisa. Para contemplar esse objetivo, dois estudos foram realizados. O Estudo 1 é uma revisão sistemática com meta-análise que objetivou identificar quais métodos baseados em radiografia e fotogrametria usados para avaliar a postura da CC no plano sagital são válidos e/ou confiáveis. Vinte e um estudos foram incluídos e 20 métodos de avaliação da CC no plano sagital foram encontrados: 16 métodos baseados em radiografia e quatro baseados em fotogrametria. Dois estudos incluíram medidas de validação, 16 estudos avaliaram a confiabilidade inter-avaliador, e 17 estudos a confiabilidade intra-avaliador. A meta-análise mostrou que os métodos baseados em fotogrametria flecha cervical e lordose cervical apresentaram confiabilidade intra-avaliador muito alta; e que os métodos baseados em radiografia método Cobb (C2 inferior - C7 inferior), método Cobb (C1 médio - C7 inferior), ângulo de rotação absoluta, e ângulo de Gore (C2-C7) apresentaram confiabilidade interavaliador muito alta, e o método Cobb (C2 inferior - C7 inferior) e ângulo de rotação absoluta apresentaram confiabilidade intra-avaliador muito alta. No entanto, os resultados apresentaram alta heterogeneidade e/ou poucos estudos foram incluídos nas análises. Em relação à validade, sugere-se que novos estudos sejam realizados. O Estudo 2 teve como objetivo desenvolver e validar um modelo para estimar a curvatura sagital da CC a partir da superfície da pele de adultos. O estudo foi dividido em duas etapas: (1) desenvolvimento dos modelos de predição e (2) validação dos modelos. Um banco de dados de radiografias da CC no plano sagital foi utilizado. A avaliação das radiografias foi realizada a partir de uma rotina matemática que, através da digitalização de pontos, calculou seis ângulos: ângulo C2-C7 e C3-C7 calculados a partir dos centroides dos corpos vertebrais (LCce), dos processos espinhosos (LCpe) e da superfície da pele (LCsp). A etapa 1 foi dividida em duas partes. Na etapa 1a, os ângulos C2- C7 e C3-C7 calculados a partir da LCce, da LCpe (eixo y) e da LCsp (eixo x) foram plotados em gráficos de dispersão, de onde foram obtidos os modelos de predição por meio de Regressão Linear Simples. Na etapa 1b, o mesmo procedimento foi realizado, mas a amostra foi dividida em cinco grupos, de acordo com o tipo de alinhamento da CC. Os modelos desenvolvidos na etapa 1 em que (1) o ajuste sem o previsor foi diferente do ajuste com o previsor, e (2) os Coeficientes de Determinação foram maiores que 0,4, passaram para a etapa 2. Na etapa 2, a validação dos modelos foi avaliada utilizando: (1) Coeficiente de Correlação Produto-Momento de Pearson (R); (2) Erro RMS; e (3) Análise de Bland e Altman. 55 radiografias preencheram os critérios de elegibilidade. Nenhum modelo da etapa 1a passou para a etapa 2. Dois modelos da etapa 1b passaram para a etapa 2. O modelo criado a partir do GC apresentou os melhores resultados de validação. No entanto, os valores do ângulo real e do estimado a partir desse modelo apresentaram correlação muito baixa e não estatisticamente significativa (r = -0,229; p = 0,332) e o Erro RMS foi alto (34,2°). |