Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barcellos, Olinda |
Orientador(a): |
Gehlen, Ivaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132940
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Resumo: |
Nesta tese objetivou-se identificar e analisar trajetórias de empoderamento político de mulheres que exercem funções de representatividade e suas compreensões sobre desenvolvimento local. O recorte analítico é qualitativo e fundamentou-se nos conceitos de empoderamento, chances de vida, capacitações e estado de confiança. O universo de pesquisa foram mulheres que assumiram cargos de prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras no Rio Grande do Sul, nas eleições de 2012. Também, buscou-se conhecimentos sobre o assunto com informantes qualificados, totalizando trinta e quatro pessoas entrevistadas por meio de um roteiro que abrangeu os seguintes aspectos: a trajetória familiar, educacional e profissional; a trajetória política, a participação em organizações de grupo; atuação na política, o estilo de fazer política; os significados e os compromissos com o desenvolvimento local; a participação política da mulher; e o estado de confiança e as expectativas do futuro na política. Os resultados demonstraram que a mulher ingressa na política por três vias: pela qualificação profissional, pela participação em movimentos sociais e para ajudar amigos e família; atua na política com especificidades da esfera privada, e sua compreensão de desenvolvimento local não distancia de seu entendimento de bem-estar em casa; não separa sua vivência em família com a atuação na política, dobrando sua carga de compromissos e atividades; suas expectativas quanto ao futuro político não são de continuidade, apesar de afirmar que está atuando muito bem na política. Com isso, concluiu-se que, além de traçar trajetórias diferentes, as mulheres atuam na política de forma diferente dos homens, por não conseguirem separar a vida privada da pública. Ou seja, jogam as regras que foram elaboradas por homens, mas de forma que a esfera privada não se distancie da pública. Não somam um número que representa uma massa crítica capaz de alterar relação de poder, mas quando estão no poder compreendem o desenvolvimento local como processo de construção de bem estar às pessoas, o qual inclui os cuidados com a cidade, o acolhimento às pessoas e ruas com muitas flores. |