Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Roberta Juliana Collet da |
Orientador(a): |
França, Francis Henrique Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163315
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Resumo: |
A radiação térmica é o principal mecanismo de transferência de calor em fenômenos que envolvem meios participantes em temperaturas elevadas, tais como em processos de combustão. A dependência fortemente irregular do coeficiente de absorção em relação ao número de onda torna desafiador o estudo de situações em que a radiação é apenas parte de um problema mais complexo. A exatidão do cálculo da radiação fica condicionada à solução da equação da transferência radiativa (RTE) por meio da integração linha-por-linha (LBL), sendo, muitas vezes, impraticável, em virtude do esforço computacional requerido para contabilizar as centenas de milhares ou milhões de linhas espectrais do coeficiente de absorção. Alternativamente, modelos espectrais, como a soma-ponderada-de-gases-cinza (WSGG), têm sido empregados de maneira eficaz na obtenção de resultados em substituição à integração LBL. Nessa dissertação, o modelo WSGG é aplicado na solução da transferência de calor radiativa em um sistema unidimensional, formado por duas placas planas paralelas infinitas e preenchido por uma mistura homogênea de dióxido de carbono e vapor de água, considerando-se perfis distintos de temperatura. Diferentemente da maioria dos estudos da literatura que empregam a mesma geometria, mas com paredes negras, o presente trabalho supõe superfícies cinzas e não cinzas. O objetivo central é, portanto, avaliar o erro em se assumir fronteiras negras quando estas não apresentam esse comportamento. Os resultados para o modelo WSGG aplicado a superfícies não cinzas, cinzas e negras são comparados com a solução linha-por-linha para paredes não cinzas. As análises dos desvios entre as soluções pelo modelo da soma-ponderada-de-gases-cinza e pela integração LBL mostram que a suposição de paredes negras, para casos em que as superfícies deveriam ser consideradas não cinzas, pode levar a erros de até 50% nos resultados para o fluxo de calor e para o termo fonte radiativo. |