Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Soares, Juliana Prytula Greco |
Orientador(a): |
Dell'Aglio, Debora Dalbosco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130516
|
Resumo: |
Em consequência da complexidade e extensão da problemática do viver com uma doença crônica, é importante investigar o impacto da doença e da adesão ao tratamento sobre a qualidade de vida (QV), especialmente no período da adolescência. Assim, esta dissertação teve como objetivo investigar as relações entre adesão ao tratamento e qualidade de vida em adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), e foi organizada em dois estudos empíricos. O primeiro estudo investiga os preditores da QV, enquanto o segundo estudo enfoca a adesão ao tratamento, verificando variáveis associadas. Participaram da pesquisa 122 adolescentes com diagnóstico de DM1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: ficha de dados sociodemográficos, CEAT-VIH adaptado para tratamento com insulina, Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (EDAE-A-21), além da consulta de prontuários para obter os valores da hemoglobina glicada (HbA1c). Foram observadas correlações significativas entre QV, autocuidado, adesão, sintomas de depressão, ansiedade e estresse, o número de internações e a média dos últimos dois valores mensurados de HbA1c. Além disso, quanto mais adesão ao tratamento prescrito e quanto maior o autocuidado relacionado às práticas de mudança de hábitos, como o cuidado com a alimentação e atividade física regular, melhor a QV dos adolescentes. Destaca-se a importância de compreender os fatores relacionados à adesão ao tratamento, especialmente na adolescência, e sua influência sobre a QV, a fim de minimizar os impactos negativos da doença na vida dos jovens, promover maior qualidade de vida e buscar melhorias no atendimento a populações com DM1. |