Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Zimovski, Adauany Pieve |
Orientador(a): |
Zielinsky, Monica |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276658
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Resumo: |
“Na religião, como na política, é preciso ter fé cênica”. Assim conclui o texto da etiqueta instalada na sala de exibição de Terremoto Santo, filme dirigido por Bárbara Wagner e Benjamin de Burca. Esta tese busca inquirir de que forma o imaginário pentecostal disparado pelas cenas de Terremoto Santo, provoca um inevitável olhar em retrospectiva para minha herança cultural e meu histórico familiar, ligados à Assembleia de Deus. Minha análise desdobra-se, portanto, numa introspecção sociológica, que promove um inquietante retorno às origens, ao espaço íntimo e, ao mesmo tempo, num exame do corpo social coletivo integrado à tradição evangélica no Brasil. Na perspectiva deste estudo, esses aspectos encontram-se imbricados na concepção cinematográfica de Terremoto Santo. Este trabalho tem como objetivo investigar de que maneira a doutrina evangélica está sendo retratada (e imaginada) no cenário artístico contemporâneo. Busca também compreender o que isso nos diz sobre a lente com a qual o campo da arte elabora imageticamente a presença desses movimentos na sociedade brasileira. Tem-se assim, um paradoxo, uma vez que a prática iconográfica é, supostamente, interditada na liturgia evangélica. |