A taxa básica de juros e seu impacto sobre o endividamento público : uma análise do período pós-Plano Real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Hertel, Kelly Santana
Orientador(a): Corazza, Gentil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10800
Resumo: A Selic, uma das mais elevadas taxas básicas de juros do mundo, tem sido utilizada pelo Governo Brasileiro com o intuído de controlar a inflação. No entanto, tal mecanismo tem gerado importantes impactos na economia brasileira, principalmente sobre os outros agregados macroeconômicos, como a dívida pública, as exportações, os investimentos e o câmbio. O presente trabalho pretende explicar como os elevados índices da Taxa Selic, enquanto mecanismo de controle da inflação, tem repercutido na economia brasileira, mostrando seus impactos sobre os agregados macroeconômicos acima mencionados. Em um primeiro momento são analisados as funções e determinações dos juros para duas escolas de pensamento econômico, a keynesiana e a monetarista. Posteriormente, será estudada a composição e a estrutura do Sistema Financeiro Brasileiro e a taxa de juros básica (SELIC), ressaltando alguns de seus impactos. No capítulo seguinte, será feita uma breve análise da dívida pública brasileira, considerando seu caráter externo até meados da década de 1990 e a mudança para o caráter interno, após esse período. Nesse momento, buscar-se-á explicar como ocorreu essa alteração de importância do alto endividamento externo em relação ao PIB em um primeiro momento, para um alto endividamento interno, expresso na dívida mobiliária federal. Em uma última análise, algumas soluções serão propostas, almejando minimizar os efeitos negativos da política de juros sobre a dívida pública.