Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Machado, Luiza Santos |
Orientador(a): |
Zimmer, Eduardo Rigon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249955
|
Resumo: |
O cérebro é composto por diferentes tipos celulares que estão distribuídos de maneira específica pelas suas regiões. Devido às suas funções, os neurônios foram considerados as células com o maior custo energético no cérebro, sendo os principais responsáveis pela captação e utilização da glicose. Nesse contexto, o sinal do exame de 2-deoxi-2-[18F]fluoroglicose via Tomografia por Emissão de Pósitrons ([18F]FDG-PET), técnica de neuroimagem que avalia o metabolismo de glicose no cérebro, tem sido considerado um biomarcador da atividade neuronal. Assim, o hipometabolismo do [18F]FDG-PET no cérebro é proposto como um índice de disfunção neuronal ou neurodegeneração. No entanto, há evidências de que outras células cerebrais, como a microglia e o astrócito, também são importantes contribuidores para o sinal do [18F]FDG-PET no cérebro. Assim, a origem celular do sinal [18F]FDG-PET permanece indefinida. Com isso em mente, nessa dissertação de mestrado, nós: I) realizamos uma revisão sistemática para avaliar a correlação do sinal da Tomografia por Emissão de Pósitrons da Proteína Translocadora de 18 kDa (TSPO-PET), um marcador microglial, com o sinal do [18F]FDG-PET em roedores e humanos. Nossos dados indicam que os sinais do TSPO-PET e FDG-PET estão negativamente associados; II) integramos marcadores de diferentes tipos celulares com [18F]FDG-PET de ratos wild-type e transgênicos para os genes APP/PS1 (ratos TgF344, modelo de amiloidose humana). Identificamos que a expressão gênica da proteína ácida fibrilar glial (GFAP), um marcador de astrócitos, no cérebro e os seus níveis proteicos no plasma se correlacionam com o sinal do [18F]FDG-PET cerebral. Entretanto, não encontramos essas associações com os níveis de GFAP no líquido cefalorraquidiano e no conteúdo proteico do tecido cerebral. Essa dissertação sugere que as células da glia contribuem para o sinal do [18F]FDG-PET. Nossos resultados recomendam uma reavaliação na interpretação biológica do sinal [18F]FDG-PET. |