Tensão e desordem : escolarização e imaginário de mulheres recicladoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Feitosa, Débora Alves
Orientador(a): Dorneles, Malvina do Amaral
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252671
Resumo: Essa dissertação trata do estudo sobre as construções imaginárias a respeito de escolarizaçãeo da prática docente em sala de alfabetização de adultos trabalhadoras. A investigação foi realizada com mulheres trabalhadoras em galpão de separação de resíduos sólidoss Associação Ecológica Rubem Berta, zona norte na cidade de Porto Alegre.O estudo se deu na perspectiva Etnometodológica com a preocupação de compreender nas formulações imaginárias dos sujeitos, bem como o sentido qua atribuem à realidade dos fatos sociais que a compõem. O referencial teórico está fundado principalmente em Corneluis Castoriadis, autor que trabalha o Imaginário Social como criador das instituições e suas funções uma abordagem político-filosófica e sociológica; Édgar Morin e Georges Balandier que tratam a realidade social na perspectiva da complexidade e do movimento, como princípio de aproximação do real como ele é, ou seja, explicálos e apreendê-lo em categorias, em conceituações, mas tentar compreendê-lo na sua natureza complexa. Os resultados revelam que os adultos ao se alfabetizarem além de buscarem na escola os sentidos já instituídos socialmente produzem outros a partir de sua realidade e de sua cultura. Sentidos que não estão restritos à funcionalidade instrurmental da escola, mas se expandem rios campos da afetividade, da auto-estima, dos relacionamentos interpessoais em outros grupos sociais. Quanto à prática docente, esta se configura a partir dessa polissemia de sentidos sendo produzida pela ação imaginária do educando e do educador.