Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Hernani Guimarães |
Orientador(a): |
Rey, Sandra Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172071
|
Resumo: |
Essa pesquisa investiga a relação entre paisagem, imagem e memória, em duas séries de trabalhos artísticos, de minha autoria, realizados nos últimos dois anos. Ambas apresentam imagens feitas a partir da observação da memória. A primeira, Interiores, é composta por desenhos, feitos em grandes formatos, com materiais não convencionais para a arte: fórmica (PVC) e esmalte sintético para metais, usualmente utilizados nos acabamentos da construção civil. Esta série apresenta paisagens arquitetônicas, figurando ambientes comuns de nosso espaço urbano. Analiso seu simbolismo pela interpretação arquetípica do mito do Labirinto do Minotauro e a contextualizo na arte contemporânea brasileira recente, através da análise da obra de três artistas: Adriana Varejão, Daniel Senise e Rodrigo Andrade. A segunda série, Paisagens com Eucaliptos e Neblina, são pinturas acrílicas sobre tela, que apresentam imagens de plantações de eucaliptos nas beiras das estradas sendo engolidas pela neblina. Mapeio o território de influências conscientes e inconscientes que desembocam nelas. A investigação desta pesquisa começa pelos sentidos profundos da paisagem e seu papel na formação de nossa cultura visual, desde a absorção, por ela, das leis da perspectiva. A imagem contemporânea é entendida aqui a partir do conceito de simulacro de Baudrillard, no qual as imagens não se referem a uma realidade exterior, mas elas próprias formam uma realidade autônoma em si. |