Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Reis, Cassio Fernando |
Orientador(a): |
Stefani, Valter |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202399
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Resumo: |
A detecção de impressões digitais tem papel fundamental na elucidação de crimes sendo um dos meios de prova técnica mais utilizados na ciência forense. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de materiais híbridos fluorescentes e magnéticos, pela ligação entre um núcleo de magnetita revestido com sílica e um corante fluorescente da família dos benzoxazóis, aplicados na revelação de impressões digitais. A magnetita foi obtida via método de coprecipitação. A silanização da superfície da magnetita foi realizada pela adição in situ de tetraetilortossilicato. A funcionalização dos materiais magnéticos com o corante fluorescente foi realizada pela adição do agente sililante 3-(trietoxissilano)propilisocianato ao meio reacional contendo a magnetita revestida com sílica e o corante 2-(5’-amino-2’-hidroxifenil)benzoxazol em sistema de refluxo por 48 horas. Os difratogramas de raios X apresentaram os picos característicos da fase magnetita, apresentando tamanho de cristalitos na ordem de 10 à 13 nm. A modificação da superfície do material com o corante fluorescente não afetou o perfil do difratograma de raios X, embora os picos da magnetita tenham diminuído de intensidade. Os materiais híbridos obtidos apresentaram uma redução na magnetização de saturação de 61,4 emu/g para 15,8 emu/g, com comportamento superparamagnético. As imagens de microscopia eletrônica apresentam tamanhos na ordem de nanômetros, morfologia irregular e unidas na forma de agregados. A emissão de fluorescência observada nos híbridos em 510 nm comprova que houve a formação de materiais magneto-fluorescentes. A performance dos novos híbridos foi comparada com o revelador comercial Sirchie na detecção de impressões digitais latentes em diferentes tipos de superfícies, de diferentes cores, bem como em impressões digitais depositadas em série, de diferentes idades e de diferentes doadores. Os materiais magneto-fluorescentes mostraram-se eficientes na aplicação pelo contraste criado com os resíduos de impressões digitais, em exposição à luz visível. Os resultados foram superiores quando observados sob à luz ultravioleta de onda longa (365 nm), em virtude da fluorescência emitida pelo corante na região verde do espectro visível, realçando os detalhes das impressões digitais e assim permitindo fácil visualização e registro fotográfico. |