Biodisponibilidade de metais pesados em solos do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Costa, Claudia das Neves
Orientador(a): Meurer, Egon Jose
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8013
Resumo: O impacto da contaminação e/ou poluição do solo por metais pesados deve ser avaliado não somente pela concentração total dos metais, mas sobretudo pela sua biodisponibilidade, sendo esta uma propriedade relacionada com a mobilidade no solo e absorção pelas plantas. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar, mediante extrações químicas seqüenciais e atividade das espécies dos metais em solução, preditas pelo modelo MinteqA2, a biodisponibilidade dos metais cádmio, chumbo, cobre, níquel e zinco em seis solos do Estado do Rio Grande do Sul. Para isto, utilizaram-se amostras destes solos, nas quais foram adicionados, a 10 anos, diferentes níveis desses metais em experimento conduzido ao ar livre. As frações químicas em que os metais se encontravam no solo (solúvel, trocável, orgânicas e residual) e as espécies em solução (cátions livres e ligados a complexantes orgânicos e inorgânicos) foram relacionadas com a mobilidade dos metais no perfil do solo e com as quantidades absorvidas pelas plantas. As formas solúvel em água, trocável e ligadas a fração orgânica relacionaram-se com a absorção por plantas e apresentaram maior mobilidade no perfil do solo. O modelo de especiação MinteqA2 predisse que as formas livres dos metais cádmio, cobre, níquel e zinco bem como as formas destes metais unidas a ligantes orgânicos podem ser potencialmente biodisponíveis, pois se relacionaram com as quantidades de metais absorvidas pelas plantas.