Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Priscila Ferreira |
Orientador(a): |
Notare, Márcia Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/241736
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como foco analisar o desenvolvimento do pensamento geométrico e da argumentação a partir da exploração de situações geométricas de dobraduras em ambiente de geometria dinâmica. A investigação, de cunho qualitativo, foi conduzida por um experimento, no nível do Ensino Fundamental com alunos de nono ano. Por meio de investigação geométrica, foram elaboradas atividades em formato de livro virtual no GeoGebraBook, nas quais se oportunizou o desenvolvimento de aspectos essenciais da atividade matemática, como a formulação e o teste de conjecturas, assim como a argumentação para validar ou refutar as mesmas. A investigação deu-se em ambiente de geometria dinâmica, mais especificamente, com o software GeoGebra, a partir da manipulação de objetos geométricos dinâmicos que simulam dobraduras em folhas de papel A4. Nessa pesquisa, buscou-se entender o papel da geometria dinâmica no desenvolvimento do pensamento geométrico e analisar como ocorre esse processo em uma sequência de atividades que foram trabalhadas a partir da investigação, da exploração e da construção de situações de dobraduras dinâmicas. Para analisar os dados, buscou-se suporte nos referenciais teóricos sobre geometria dinâmica e desenvolvimento do pensamento geométrico (GRAVINA, 2001, 1996; DE VILLIERS, 1997; GRAVINA e CONTIERO, 2011; NOTARE e BASSO, 2012, 2015, 2018), sobre o modelo de desenvolvimento do pensamento geométrico de Van Hiele (NASSER, 1993; CROWLEY, 1996) e sobre o potencial das tecnologias digitais para a aprendizagem de matemática (ARMELA, 2016; GOLDENBERG, 2000; GRAVINA, 1996, 2001). Os resultados da pesquisa apontam que o trabalho com dobraduras virtuais no ambiente de geometria dinâmica contribuiu para o desenvolvimento do pensamento geométrico dos alunos, pois, ao desenvolverem justificativas para as propriedades das dobraduras exploradas, apropriavam-se de conceitos e propriedades que emergiram da exploração das dobraduras e desenvolviam ações próprias do pensamento geométrico. |