Entre olimpíadas de Matemática e exercícios : exercit(ações)² de um estudante-egiptólogo

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Silva, Patrícia Lima da
• Orientador(a): Duarte, Cláudia Glavam
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Olímpiadas matematicas; Matemática; Ensino; Prática pedagógica
• Palavras-chave em Inglês: Exercise; Mathematics olympiad; OBMEP; Mathematics education; Mathematics
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/259418

Essa pesquisa se dedica a estudar a temática das olimpíadas de Matemática no Brasil, evento que tem afetado escolas de Educação Básica em todo território nacional e faz parte da vida acadêmica de muitos estudantes e professores. A pergunta que orienta esta tese é: que possibilidades apresentam as olimpíadas de Matemática quando analisadas desde um ponto de vista educacional? Para construir respostas para essa questão, adota-se como material empírico 29 trabalhos publicados em diferentes edições dos Encontros Nacionais de Educação Matemática (por ser um espaço de legitimação e construção dos discursos que circulam na Educação Matemática) e o site da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (por se tratar de um espaço de visibilidade para práticas vinculadas às olimpíadas). Adotando uma perspectiva de pesquisa pós-crítica, realiza-se uma análise do discurso na perspectiva foucaultiana em enunciações extraídas do material empírico. Na escrita dessa tese, são utilizadas teorizações, conceitos e ideias desenvolvidas principalmente por Gilles Deleuze, Michel Foucault, Jorge Larrosa, Jan Masschelein e Maarten Simons. A partir das articulações realizadas entre o material empírico e os estudos efetuados em diversas obras dos autores citados, são construídas as ideias de estudante-egiptólogo e de exercit(ações)². Os estudos realizados possibilitam a afirmação da seguinte tese: as olimpíadas de Matemática funcionam como um dispositivo que coloca a Matemática sobre a mesa, gerando condições de possibilidade para que exercit(ações)², próprias de um estudante-egiptólogo, aconteçam.