Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Jantzen, Sylvio Arnoldo Dick |
Orientador(a): |
Oliven, Arabela Campos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256155
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Resumo: |
Estudamos a história da Universidade Federal de Pelotas (cidade do Rio Grande do Sul – Brasil). Nosso alvo era entender a relação particular de uma universidade pública isolada com a história geral da educação superior no Brasil. A universidade Federal de Pelotas é um caso especial. Foi fundada por um decreto federal em 1969, mas muitas das suas instituições componentes são bastante antigas. Elas foram criadas no século passado e na República velha (1891 – 1930). Nossa ênfase foi colocada nas possíveis razões para as dificuldades de planejá-la, ou organizá-la racionalmente. Planejamento, modernidade, racionalização e tradição foram os temas com os quais lidamos em nossa pesquisa. Constatamos que a UFPel está indecisa frente a uma contradição entre dois projetos difusos de universidade. Um é o “moderno”, o outro poderia assumir o signo dos procedimentos administrativos antigos, aos quais o favoritismo, nepotismo e sinecuras são práticas correntes. Os planos que foram feitos depois de 1969 nunca puderam ser colocados na realidade. Tentamos identificar quais as forças que impediram o despontar do planejamento nesta Universidade, especialmente para suas áreas e prédios. A persistência no “irracional” já estava presa ás mentalidades dos dirigentes da UFPel. Estas mentalidades foram transferidas das antigas faculdades para a nova universidade. No último capítulo desta dissertação efetuamos uma “análise de conteúdo” dos discursos dos líderes da UFPel. Os resultados mostram que suas mentalidades refletem a situação da cidade de Pelotas, caudatária do desenvolvimento capitalista no Brasil como um todo. Suas mentalidades, herdadas de seus ilustres ancestrais (muitos proprietários de terra), os fazem incapazes de acompanhar esse desenvolvimento. Isto força (e ao mesmo tempo é um resultado) que a universidade careça de qualquer tipo de planejamento ou racionalização. |