Análise dinâmica de pontes rodoviárias típicas sob ação sísmica

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Silva Filho, José Aragão da
• Orientador(a): Miguel, Letícia Fleck Fadel
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Pontes de concreto (Engenharia); Estruturas de concreto armado; Sismos; Análise dinâmica
• Palavras-chave em Inglês: Seismic analysis; Reinforced concrete bridges; Non-linear dynamic analysis
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/283549

O Brasil é considerado um país de baixa sismicidade quando comparado com outros países localizados na América do Sul. Todavia, o risco sísmico não pode ser desprezado porque, após estudos recentes, observou-se regiões com sismicidade moderada no território brasileiro, onde a ação sísmica é relevante. Dentro deste contexto, surge em 2006 a NBR 15421 com o intuito de estabelecer os requisitos necessários para garantir a segurança quanto à estas ações. Embora seja um marco, infelizmente, as pontes ficaram fora do escopo desta norma. Em 2021, a atualização da NBR 7187 fixou os requisitos para estas estruturas que, em conjunto com a atualização da NBR 15421, no ano de 2023, possibilitou a avaliação destas dentro do contexto da análise sísmica. Visa-se com o presente trabalho aplicar os requisitos encontrados na normatização brasileira para verificação da segurança sísmica de pontes de concreto armado no Brasil. Para isto, realiza-se a modelagem e posteriores análises não lineares (com a inclusão da não lineariedade física e geométrica) de três pontes de concreto armado, consideradas como estando presentes na principal zona sísmica do Brasil, por meio da aplicação de conceitos de plasticidade e dano devido à predominância deste tipo de comportamento durante eventos sísmicos. Tornou-se necessário, para isto, a modelagem das barras de aço para que o comportamento fosse o mais próximo possível do encontrado na prática. Para as análises realizadas, utiliza-se o método de histórico de acelerações no tempo por meio do software ABAQUS com a utilização de sismos gerados artificialmente. Verificou-se que a aplicação dos registros sísmicos considerados não causaram o colapso das estruturas, mas provocaram uma alta fissuração em todos os casos analisados, com grande degradação do concreto, o que mostra a necessidade da observação deste comportamento em próximas atualizações normativas.