Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Érica Silva |
Orientador(a): |
Waquil, Paulo Dabdab |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15582
|
Resumo: |
A interação do ser humano com o ambiente tem modificado o uso da terra ao longo dos anos gerando benefícios para as sociedades, como o aumento na produção de alimentos. Ao mesmo tempo, estas mudanças têm trazido conseqüências negativas que podem ser determinantes na vulnerabilidade de lugares e pessoas. Para equilibrar os benefícios e malefícios gerados com as modificações no uso da terra é necessário que haja maiores conhecimentos sobre os impactos que cada tipo de empreendimento provoca nas diferentes visões que contemplam o desenvolvimento sustentável, ou seja na economia local, na sociedade e no meio ambiente. As atividades agrárias trabalham diretamente com o uso da terra e, dentre estas, o setor florestal encontra-se em destaque por apresentar um rápido crescimento e expansão em diversas partes do país. Entretanto, atualmente, no Rio Grande do Sul o crescimento deste setor tem gerado polêmicas e conflitos sobre os reais impactos positivos e negativos provocados com os plantios florestais comerciais. Deste modo, esta pesquisa se propôs estudar três municípios (Butiá, Cacequi e Encruzilhada do Sul) que apresentam fragilidades ambientais diferentes em relação à atividade de silvicultura, caracterizando as mudanças no uso da terra que ocorreram nestes locais; observando a evolução de indicadores sociais, ambientais, econômicos e infra-estruturais; e também obtendo a percepção de representantes destes municípios sobre as mudanças no uso da terra e os impactos gerados pelos plantios florestais. Para isto, foram utilizadas duas metodologias, sendo uma quantitativa, que consistiu em observar o comportamento de indicadores ambientais, econômicos, sociais e infra-estruturais; e outra qualitativa, utilizando entrevistas com representantes dos municípios estudados para obter a percepção desejada. Os resultados encontrados demonstram que há semelhanças entre os municípios e apresentam, de modo geral, uma melhora nos indicadores observados nas dimensões: ambiental, social, econômica e infra-estrutural; na percepção dos entrevistados há divergências de opiniões sobre os impactos gerados pelas mudanças no uso da terra com os plantios florestais e, assim como os demais usos da terra a implantação florestal pode gerar impactos considerados positivos e negativos, mas que devem ser observados em uma visão multidimensional antes de se estimular a atividade como alternativa para a região, para que os impactos negativos sejam minimizados. |