Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fischer, Felícia Miranda |
Orientador(a): |
Pillar, Valerio de Patta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187268
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Resumo: |
Dentre as ameaças causadas pealas mudanças climáticas, é esperado um aumento na frequência e na magnitude de eventos climáticos extremos. Portanto, é de vital importância identificar características da comunidade que confiram estabilidade aos processos ecossistêmicos. Por meio de três experimentos buscamos explorar essas intrincadas relações entre alguns aspectos da biodiversidade e a estabilidade ecológica. No primeiro estudo, comparamos a produtividade primária antes e depois de uma inundação em comunidades sintéticas com diferentes valores de riqueza de espécies, diversidade e composição funcional. No segundo experimento, investigamos como alterações na intensidade de chuvas (simuladas por meio de interceptadores) afetaram os atributos funcionais, diversidade e processos ecossistêmicos de um campo nativo sob diferentes frequências de desfolhação. O terceiro estudo, consistiu em um experimento com manipulação da riqueza de espécies por meio de remoções, onde analisamos o efeito da diversidade de espécies na estabilidade nos níveis de organização de comunidade (colonizações e extinções) e ecossistema (variação na produtividade primária). Atributos funcionais e outras características da comunidade (riqueza e composição) afetaram e foram afetadas pelos distúrbios. A relação diversidade-estabilidade apresentou diferentes tendências dependendo da natureza e intensidade do distúrbio. O aumento dos recursos após a inundação favoreceu comunidades mais ricas e aquelas contendo atributos relacionados à aquisição de recursos. Além disso, a frequência de desfolhação não afetou a resposta da vegetação à manipulação de chuva. Estabilidade apresentou tendências opostas dependendo do nível de organização ecológica considerado. Maior substituição 63 de espécies em comunidades mais ricas correspondeu a uma maior estabilidade em 64 processos ecossistêmicos. |