Caracterização do potencial evocado miogênico vestibular ocular em crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Brusco, Thaísa Rodrigues
Orientador(a): Costa, Sady Selaimen da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/199022
Resumo: Objetivo: Caracterizar as respostas do potencial evocado miogênico vestibular ocular (oVEMP) em crianças com limiares auditivos dentro dos padrões de normalidades e sem queixas auditivas e vestibulares. Métodos: Estudo do tipo transversal com 42 crianças normo-ouvintes de sete a onze anos, sem queixas vestibulares. Para a execução do procedimento eletrofisiológico oVEMP, foi utilizado o equipamento Masbe ATC Plus, da marca Contronic. O eletrodo terra foi fixado na fronte, os eletrodos referência foram posicionados na região infraorbital contralateral ao lado testado, um no lado direito e outro no lado esquerdo, e os ativos foram posicionados logo abaixo dos negativos. Resultados: A média das latências de N1 foi de 10,8 ms em ambas as orelhas e de P1 foi de 16 ms na orelha direita e 16,1 ms na orelha esquerda. A média da amplitude foi de 31,4 μV na orelha direita e 30,7 μV na orelha esquerda. A média do índice de assimetria foi de 9,8%. Não houve diferença estatisticamente significante nos valores de latência de N1 (p=0,356), P1 (p=0,715) e amplitude (p=0,631) entre orelhas. Não foram encontradas diferenças estatísticas para as latências e as amplitudes do oVEMP em relação aos sexos dos participantes. Constatou-se correlação negativa entre idade e latência e correlação positiva entre idade e amplitude. Conclusão: O oVEMP foi registrado em todas as crianças da amostra. Não foi encontrada diferença significativa entre sexo das crianças. Constatou-se correlação negativa entre idade e latência e correlação positiva entre idade e amplitude.