Caracterização taxonômica de um biofilme multiespécies formado in situ e avaliação da viabilidade bacteriana em canais radiculares submetidos a diferentes protocolos de desinfecção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Matoso, Felipe Barros
Orientador(a): Kopper, Patrícia Maria Poli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/225769
Resumo: Objetivos: Caracterizar um biofilme multiespécies formado in situ através de sequenciamento de DNA de alto rendimento (NGS) e avaliar sua viabilidade após o emprego de diferentes protocolos de desinfecção. Metodologia: Setenta e duas raízes palatinas de molares superiores foram selecionadas. Para contaminação por biofilme multiespécie (n=72), foram confeccionados 20 dispositivos intrabucais, dois para cada voluntário (n=8). Dois voluntários utilizaram os dispositivos duas vezes em momentos distintos. Após a utilização dos dispositivos por 21 dias, uma raiz foi usada para caracterização taxonômica do biofilme por meio do NSG (n=10) e as demais distribuídas em cinco grupos testes (n=10): PUI - Irrigação Ultrassônica Passiva, EC - Easy Clean, XPF - XP-endo Finisher, aPDT – Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana, CI – Irrigação convencional e um grupo controle sem intervenção (CT). A descrição das características do biofilme foi realizada por meio de ferramentas de bioinformática. A viabilidade microbiana foi avaliada em imagens de microscopia confocal a laser com auxílio do BioImage L e o percentual de células viáveis foi comparado entre os grupos (alfa ≤ .05). Resultados: Foram identificadas 562 OTUs, que pertencem a 93 gêneros, 44 famílias e 8 filos. A colonização bacteriana foi diferente para cada biofilme e as amostras não apresentaram o mesmo grupo de bactérias predominantes. Alguns padrões gerais de agrupamento de amostras foram observados e um microbioma central de OTUs e gêneros prevalentes foi identificado. Em toda a extensão do canal radicular, não houve diferença entre os protocolos de desinfecção (p>.05) e EC, PUI e aPDT apresentaram redução na viabilidade celular quando comparados ao CT (p<.05). Conclusões: Biofilmes produzidos in situ demonstraram ser heterogêneos, com alguns padrões de diversidade, o que parece assemelhar-se às comunidades microbianas presentes em infecções endodônticas. EC, PUI e aPDT tiveram efeitos ecológicos significativos no biofilme intrarradicular multiespécie induzido in situ, quando comparados com amostras sem tratamento.