Um estudo sobre a estrutura organizacional e o funcionamento do judô paralímpico no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Schumacher, Gustavo Bordin
Orientador(a): Reppold Filho, Alberto Reinaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187415
Resumo: A estrutura organizacional de uma modalidade esportiva é um fator determinante ao sucesso no esporte de alto rendimento internacional. O presente estudo busca analisar a estrutura organizacional do judô paralímpico brasileiro e seu funcionamento. O judô paralímpico é uma modalidade na qual o país vem se destacando e que vem de uma estruturação nacional muito recente. Para atingir o objetivo da pesquisa, foi utilizado o método misto, através da estratégia incorporada concomitante, utilizando como guia o método qualitativo. Para a coleta de dados, foram realizadas cinco entrevistas semiestruturadas, com representantes de nível nacional relacionados à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) e a Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Paralelamente, em nível municipal/estadual, foram aplicados 54 questionários para os gestores, técnicos e atletas participantes das competições de judô paralímpico organizadas pela CBDV em 2017. Registros de Campo foram gerados a partir da observação das três competições nacionais de judô paralímpico realizadas em 2017. Os resultados indicaram que a estrutura organizacional do judô paralímpico brasileiro está fortemente vinculada e dependente da estrutura organizacional do judô brasileiro, o que demonstra não existirem razões para a manutenção de duas organizações demandando diferentes estruturas para o “mesmo esporte”. Entretanto, se a integração destas modalidades não for do interesse das organizações envolvidas, torna-se fundamental a centralização do controle da modalidade pela CBDV, buscando uma independência e autossuficiência no judô paralímpico, a criação e organização de federações estaduais representativas da modalidade, além de fomentar a profissionalização das entidades filiadas.