Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Motta, Francisco Meller da |
Orientador(a): |
Hillbrecht, Ronald Otto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/96689
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Resumo: |
Um sistema financeiro eficiente é capaz de oferecer produtos e serviços adequados, especialmente crédito, com preço acessível, possibilitando a inclusão social dos cidadãos. O objetivo deste trabalho foi analisar a contribuição do Sistema de Crédito Cooperativo para o aumento da eficiência econômica do Sistema Financeiro Nacional. O cooperativismo é o movimento que preconiza a colaboração e associação de pessoas com os mesmos interesses, a fim de maximizar resultados em suas atividades econômicas. Formalmente, o movimento surgiu em 1844, em Rochdale (Manchester/Inglaterra). No Brasil desde 1902, quando constituída a primeira cooperativa em Linha Imperial, atual município de Nova Petrópolis/RS, as cooperativas de crédito diferenciam-se do sistema bancário tradicional na medida em que aplicam os recursos na própria comunidade onde os captam. A evolução da legislação brasileira possibilitou a formação de grandes sistemas (SICOOB, SICREDI, UNICRED, CECRED e CONFESOL), sendo a capilaridade do segmento cooperativo um aspecto importante no aumento da eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN), permitindo maior acesso as localidades e cidadãos que utilizam seus serviços. Em termos de mercado, o crédito cooperativo vem na última década apresentado crescimento superior a 20% ao ano e apesar de representar apenas 3% do crédito no Sistema Financeiro Nacional, tem grande destaque no financiamento rural, onde 41% do crédito originado no segmento cooperativo tem este objetivo, enquanto que no SFN, não chega a 10% (Banco Central do Brasil, 2012). Em termos de inadimplência de crédito, as cooperativas registraram picos de 2,39% em 2010, quando o mercado registrou taxas de 5,9% neste mesmo período. Ademais, contatou-se que as taxas praticadas pelas Cooperativas de Crédito em 2010 foram em média 31% menores que as praticadas pelo mercado de crédito convencional. Isso proporcionou um excedente do consumidor para os associados de R$ 2,87 bilhões em juros não pagos que retornaram para a economia, demonstrando a importância das cooperativas de crédito para o aumento da eficiência do Sistema Financeiro Nacional. |