Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Biesek, Guilherme |
Orientador(a): |
Formoso, Carlos Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13846
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Resumo: |
As novas formas de competição do mercado indicam que as disputas estão sendo travadas entre as cadeias de suprimentos e não mais somente entre as empresas. Neste cenário, diversos estudos salientam a necessidade de melhorar o relacionamento entre os agentes da cadeia de suprimentos da construção civil, já que as empresas construtoras estão buscando preservar as suas competências centrais e delegar as demais atividades para outros agentes. Essa estratégia deve ser adotada como forma de alcançar maior vantagem competitiva e é particularmente importante quando se trata de subempreiteiros, que, apesar de apresentar algumas limitações para fornecer serviços com qualidade desejável, representam uma grande fatia dos custos de produção dos empreendimentos. Entretanto, as inadequações existentes nos modelos tradicionais de gestão de subempreiteiros ainda limitam o sucesso da subempreitada, incluindo a forma como são conduzidas as avaliações de desempenho. Apesar da sua elevada importância, essas avaliações apresentam algumas dificuldades na forma como são utilizadas pelas empresas construtoras, tais como a falta de comunicação do desempenho, falta de consideração da visão dos avaliados e falta de critérios para avaliar. Em função disso, o objetivo principal desta dissertação consiste em propor diretrizes para melhorar a gestão de subempreiteiros com base na avaliação de desempenho. Para isso, foram conduzidos dois estudos de caso em empresas construtoras distintas: uma considerada de médio porte e que concentra sua atuação em empreendimentos comerciais e industriais; e a outra de pequeno porte com foco na construção de edificações residenciais. Nesses estudos, foram analisados os documentos das empresas e realizadas entrevistas tanto com seus próprios integrantes quanto com os seus subempreiteiros, o que possibilitou compreender os seus sistemas de avaliação de desempenho e identificar oportunidades de melhoria, que também pudessem satisfazer as necessidades dos subempreiteiros. Após, os sistemas de avaliação de desempenho foram reformulados para garantir uma melhor retroalimentação aos subempreiteiros e uma avaliação mais abrangente, sem incorrer em demasiado esforço por parte dos avaliadores; o que foi testado em diversos empreendimentos. Uma das principais melhorias introduzidas foi um mecanismo de determinação de avaliações de desempenho customizadas em função do nível de relacionamento de empresas construtoras com os seus subempreiteiros. Esse mecanismo possibilita a empresa construtora realizar avaliações mais detalhadas com os subempreiteiros com os quais mantém um relacionamento mais próximo, sem deixar de avaliar os subempreiteiros não tão importantes por alguns atributos considerados fundamentais Além disso, sugere-se o uso de avaliações de desempenho que envolvam a participação do subempreiteiro, através de modelos simplificados e que utilizem critérios de avaliação claramente definidos. |