Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Oppermann-Lisboa, Karen |
Orientador(a): |
Spritzer, Poli Mara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164216
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Resumo: |
O período do climatério tem sido objeto de estudo há muitos anos. Nesta fase, as mulheres apresentam alterações clínicas e endocrinológicas que podem interferir na qualidade de vida. Os estudos transversais de base populacional são geralmente empregados para planejamentos na área da saúde, podendo eventualmente auxiliar na determinacão de metas terapêuticas. O presente estudo teve como objetivo principal determinar a prevalência de sintomas relacionados ao período do climatério pré e perimenopáusico e associá-los a variáveis clínicas, hormonais e ultra-sonográficas. A amostra estudada compreendeu 302 mulheres selecionadas aleatoriamente, moradoras do perímetro urbano da cidade de Passo Fundo, com idade entre 35 a 55 anos e que tivessem menstruado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Realizou-se entrevista com 298 mulheres, em 142 coletaram-se amostras de sangue para dosagens hormonais e em 138 efetuou-se exame ultra-sonográfico pélvico. A prevalência de fogachos foi de 29,5%, de sudorese noturna 18,8%, e de vagina seca, 20,7%. A prevalência de irritabifidade foi 64,6%, nervosismo 64,3%, cansaço 64,1 %, diminuição da memória 58,1%, cefaléia 57,0%, depressão 43,8%, tontura 43,6% e insônia 38,7%. Observouse que mulheres com risco para distúrbios psiquiátricos menores apresentavam mais sintomas climatéricos. Os sintomas climatéricos, avaliados de forma isolada ou através do índice climatérico modificado de Kupperman e Blatt, não se associaram aos níveis de estradiol, FSH e LH, porém associaram-se com idade. Mulheres com idade 48 anos apresentaram mais sintomas do que as mulheres com idade <48 anos (p<0,05). Apesar da prevalência de sintomas cfimatéricos ser a mesma para usuárias ou não-usuárias de ACO, o uso deste reduziu significativamente a prevalência de distúrbios menstruais. A prevalência de distúrbios menstruais na amostra de mulheres isentas de uso de hormônios (n=201) foi de 44,3% e para as usuárias de ACO foi de 17,5%. Entre as mulheres com distúrbios menstruais e isentas de uso de ACO, 20,3% apresentaram alterações da textura miometrial que poderiam justificar o sangramento. Da amostra total de mulheres, 21 ,3% apresentavam sangramento irregular proveniente de alterações hormonais características deste período e poderiam ser classificadas como perimenopáusicas. As mulheres com idade >/40 anos e >/45 anos apresentaram, respectivamente, níveis mais altos de FSH (p<0,003) e mais baixos de E2 (0<0,01 ). Mulheres com ciclos oligo-amenorreicos apresentaram endométrios mais delgados (p<0,01) e níveis baixos de E2 (p<0,01) e altos de FSH (p<0,001) comparadas ás mulheres com ciclos menstruais regulares. Desta forma, sugere-se que mulheres que apresentem oligoamenorréia no período pré-menopausa possam ser candidatas para reposição hormonal. |