Uma população favelada catarinense : suas origens, fatores de favelização e aspirações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Cardoso, Jarbas Jose
Orientador(a): Tijiboy, Juan Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/256204
Resumo: O propósito desta pesquisa foi o de estudar uma população residente em periferia urbana, quanto a suas origens, fatores de favelização, aspirações educacionais e ocupacionais, buscando obter insumos para um planejamento educacional, fundamentado na realidade da população periférica. O estudo oportunizou, além da observação e da descrição da realidade investigada, detectar o poder de predição de algumas variáveis que influem nas aspirações dessa população. A pesquisa foi realizada com 168 chefes de família, residentes em uma vila, situada à margem do perímetro urbano de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Na parte descritiva do estudo, se utilizou a distribuição de frequência para determinar o presente status da população. Para a parte preditiva, foram elaboradas quatro equações de regressão múltipla, com o intuito de se observar a influência de fatores pessoais, educacionais, sócio-econômicos e de origem geográfica sobre as aspirações educacionais (ideal e real) dos chefes de família em relação a seus filhos. Quanto as variáveis selecionadas, o estudo sugere que, em populações periféricas, tanto a instrução, sexo e origem do chefe de família, como a escolaridade do filho, influem significativamente na aspiração educacional (ideal ou real) do chefe de família em relação aos filhos. O estudo faz algumas inferências que poderiam servir de subsídios, tanto no planejamento e na administração da educação nesse tipo de população, especificamente, no que concerne a realização de programas e pesquisas educacionais junto a populações periféricas brasileiras, como na redefinição da política migratória do Estado.