Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Flach, Pamela Ziliotto Sant Anna |
Orientador(a): |
Melo, Adriano Sanches |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17339
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Resumo: |
A partição aditiva da diversidade tem recebido cada vez mais atenção dos ecólogos, sendo utilizada como uma abordagem para fracionar a diversidade ao longo de múltiplas escalas. A abordagem permite ainda testar se a diversidade em cada uma das escalas é maior ou menor do que o esperado segundo uma distribuição de indivíduos ao acaso nas unidades amostrais. Este trabalho avalia a diversidade alfa e beta de nematódeos em cinco escalas espaciais (de cm a km). A importância de componentes ambientais e geográficos (dentro de lagoas e entre lagoas) na diversidade desses organismos também é estimada. Como medida de diversidade utilizou-se a riqueza de morfotipos. Através de dados da literatura, comparou-se a diversidade de Nematoda com os padrões de diversidade descritos para organismos unicelulares de mesmo tamanho (menores de 2 mm). A expectativa era que a assembléia de nematódeos apresentasse uma alta diversidade alfa nas escalas espaciais inferiores, como ocorre para protistas, e valores baixos para diversidade beta, uma vez que a variação na composição da nematofauna refletiria principalmente mudanças nas características ambientais. Foram registrados 13.358 indivíduos e 59 morfoespécies de nematódeos. A partição aditiva da diversidade revelou que a importância da diversidade beta nas escalas maiores (dentro e entre ambientes e entre lagoas) foi maior que o esperado. Através da Análise de Correspondência Canônica Parcial (pCCA), verificou-se que componentes ambientais explicaram 26,95% da variação na composição da nematofauna, enquanto componentes espaciais explicaram 9,93%. Os resultados indicam que nematódeos, ao contrário dos protistas, apresentaram uma baixa riqueza de espécies local (diversidade alfa), apesar de sua alta diversidade de espécies global. Além do mais, parece haver uma seleção de habitat por parte da nematofauna, o que é normalmente verificado para organismos multicelulares e de maior tamanho. |