Isolamento e caracterização de amebas de vida livre no Arroio Dilúvio e Lago Guaíba em Porto Alegre - RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marinho, Brenda Teixeira Scardini
Orientador(a): Rott, Marilise Brittes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255850
Resumo: Amebas de vida livre (AVL) são microrganismos amplamente dispersos no ambiente e são responsáveis por diferentes infecções ocasionadas ao ser humano e a outros animais. Gêneros como Acanthamoeba spp., e as espécies Vermamoeba vermiformis, Naegleria fowleri, Balamuthia mandrillaris, Sappinia pedata e Paravahlkampfia francinae n. sp. são potencialmente patogênicas e estão associadas a doenças que afetam o sistema nervoso central, além de infecções na pele e ceratite como ocorre no gênero Acanthamoeba. Estas amebas podem ser encontradas na água, solo e ar, onde se nutrem de pequenas partículas orgânicas, além de bactérias, fungos e até protozoários. Os microrganismos ingeridos podem resistir à fagocitose e se tornarem resistentes às amebas que poderão servir como seus hospedeiros. Dada a relevância da problematização das AVL em ambientes aquáticos antropogênicos, este trabalho objetivou o isolamento, a identificação e a caracterização desses microrganismos presentes em dois cursos hídricos em Porto Alegre, RS. Amostras de 1L foram coletadas em Janeiro de 2022 e inoculadas em placas de ágar não-nutriente contendo Escherichia coli inativada pelo calor. O crescimento das amebas foi acompanhado ao longo de 15 dias e tiveram a sua morfologia caracterizada. Os resultados de PCR indicaram a presença de AVL dos gêneros Acanthamoeba, Vermamoeba e Naegleria nas áreas do estudo. O sequenciamento genético indicou um grupo de amebas como sendo de Vermamoeba vermiformis e o outro de Naegleria gruberi. Esses ambientes aquáticos e antropogênicos podem servir como meio de veiculação e contaminação por AVL, o que levanta um alerta quanto à saúde pública da cidade.