O padrão de uso da internet e redes sociais on-line no transtorno do humor bipolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Martini, Thaís Cunha
Orientador(a): Kauer-Sant'Anna, Márcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143333
Resumo: O Transtorno de Humor Bipolar (THB) é uma importante causa de incapacidade funcional, cognitiva e social. Mais recentemente, a internet tem se tornado uma ferramenta importante de inserção social. A capacidade do ser humano de agrupar-se em redes sociais, on-line e offline, está associada à sua funcionalidade e cognição. As redes sociais on-line mudaram a forma como as pessoas se comunicam, levam informações e obtém apoio social. A internet tornou-se peça fundamental do quotidiano das pessoas e influencia muito no desenvolvimento pessoal. Os grupos sociais são transformados e as pessoas interagem também virtualmente. Esta compreensão da influência da modificação da sociedade no comportamento é importante para compreender as relações sociais também de pacientes com THB. Além disso, o desengajamento social é associado com uma pior qualidade de vida e pior saúde física e psicológica. Ainda, pessoas com bom suporte social possuem uma probabilidade maior de uma sobrevida mais longa do que aqueles que vivem vidas mais solitárias. No entanto, a rede social pode estar limitada no THB por aspectos associados à patologia, como a cognição e sintomas. É também o conhecimento e a capacidade de usar meios eletrônicos que hoje podem influenciar no acesso à educação e na competitividade no mercado de trabalho. Apesar disso, ainda não há estudos que tenham investigado como o THB pode afetar o comportamento através da internet. Os resultados deste trabalho sugerem que os pacientes com THB possuem redes sociais mais pobres não somente na vida real (SNN: p<0.001), como também virtualmente (FBN: p=0.036).