Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Chiochetta, Fabiana Veiga |
Orientador(a): |
Barros, Sergio Gabriel Silva de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/27747
|
Resumo: |
Introdução: O câncer do esôfago tem média a alta incidência na região sul do Brasil e em regiões vizinhas no Uruguai e Argentina. Os tipos histológicos mais freqüentes são o carcinoma epidermóide e o adenocarcinoma numa proporção de 4:1. Essa proporção, também presente nos Estados Unidos da América e na Europa até a década de 1960 tem mudado dramaticamente nos últimos 30 anos pela crescente incidência do adenocarcinoma. Esse fato tem sido associado à epidemia de obesidade e doença do refluxo gastresofágico naquelas áreas geográficas. Um aumento do adenocarcinoma do esôfago é desconhecido no Brasil. Objetivos: Determinar a prevalência do adenocarcinoma do esôfago durante 10 anos em hospital universitário, referência do sistema único de saúde no sul do Brasil, e compará-la aos dados do período imediatamente anterior na mesma instituição. Métodos: Prontuários consecutivos de pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta entre 1997 e 2006, relatando “ câncer esofágico “ ou “ suspeita para câncer esofágico” foram revisados e os laudos histopatológicos das biópsias endoscópicas revistos. Todos os laudos descrevendo neoplasia foram incluídos e classificados nas categorias “adenocarcinoma”, “carcinoma epidermóide” ou “outras neoplasias”. Os resultados foram comparados aos dados observados em período anterior (1987-1996) pelo teste qui-quadrado. Resultados: Houve confirmação de neoplasia em 509 pacientes na presente série histórica. Adenocarcinoma foi identificado em 90 (17,7%), carcinoma epidermóide em 390 (76,6%) e “outras neoplasias” em 29 (5,7%) com uma distribuição anual estável. A prevalência de adenocarcinoma (17,7%) foi mais elevada na presente série quando comparada à série anterior (15,2%), mas não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas séries (p= 0, 229). Conclusões: A prevalência do adenocarcinoma aumentou quando comparada com o período anterior, mas os resultados não atingiram significância estatística. Esses dados podem representar um aumento do adenocarcinoma do esôfago, mas estudos populacionais, com maior amostragem, são recomendados. |