Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sacco, Anne Gomes |
Orientador(a): |
Hartz, Sandra Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/60562
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Resumo: |
A organização espacial de uma cidade e a maneira como a infra-estrutura para atender as necessidades da população humana está disposta, impõe diferentes efeitos na estruturação de assembleias. Este estudo avaliou como as características de um ambiente urbano e as diferentes intensidades de urbanização atuam na estruturação da avifauna. Verificando as respostas relacionadas às métricas tradicionais como riqueza, abundância e composição taxonômica; além dos os efeitos da urbanização sobre a diversidade funcional (DF) e na composição funcional. A DF foi calculada a partir da entropia quadrática de Rao e os atributos funcionais utilizados para caracterizar as espécies foram os relacionados à massa, dieta, substrato de forrageamento e substrato de nidificação. A área urbana estuda é a cidade de Pelotas, extremo sul do Brasil e está inserida em uma área úmida do bioma Pampa. A amostragem das aves e a medida das variáveis urbanas (número de árvores, número de construções de até dois andares ou de mais de dois andares, presença de ambiente aquático e presença de ambiente aberto) foram realizadas em 216 pontos fixos de observação que foram marcados em diferentes intensidades de urbanização. O método utilizado para a amostragem das aves foi o ponto fixo de observação com raio de 50 m e um tempo de permanência de oito minutos. A distância entre um ponto e outro foi de 200 m a fim de evitar a autocorrelação espacial. Foi possível observar além de um gradiente de intensidade de urbanização um gradiente relacionado às áreas úmidas. O aumento da intensidade de urbanização diminuiu a riqueza, a abundância e a diversidade funcional. Porém, o gradiente relacionado às áreas úmidas não exerceu influência nestas variáveis. O aumento no número de construções diminuiu a riqueza e a abundância e o número de árvores e a presença de ambiente aquático e de ambiente aberto aumentaram a riqueza e a abundância. Foi possível observar que os atributos relacionados à áreas com urbanização mais intensa, com contruções de até dois andares e de mais de dois andares foram: preferência por forrageamento no ar, onivoria e ninhos em cavidades. Os atributos que são relacionados à áreas com menor intensidade de urbanização e com áreas úmidas foram: preferência de forrageamento na água e de ninhos sobre a água. Os atributos relacionados à menores intensidades de urbanização, com maior número de árvores e maior presença de ambientes abertos foram: preferência por ninhos em vegetação, em locais baixos e no solo e carnivoria. Neste estudo mostrou a importância de características que em geral não são citadas para outras áreas urbanas, como presença de ambientes abertos e de ambientes aquáticos, evidenciando que dependendo do pool regional de espécies, os habitat urbanos prioritários para medidas mitigadoras podem se modificar. |