Filosofia alemã do trágico e direito fraterno : aproximações entre a genealogia da justiça e a jurisdição mínima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Schwartz, Uda Roberta Doederlein
Orientador(a): Martini, Sandra Regina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/246469
Resumo: O olhar acrítico no funcionamento da burocracia estatal acerca da noção de justiça impulsionou esta pesquisa. A presente dissertação propõe apresentar a filosofia alemã do trágico e o direito fraterno como caminhos filosóficos à necessária humanização das práticas jurídicas; de modo mais específico, almeja lançar bases a uma ampla fundamentação da noção de jurisdição mínima e argumentar, no âmbito da práxis, em prol da mediação judicial e da diminuição da litigiosidade. Baseandose na hipótese de que a violência é o elemento da justiça historicamente oculto, foi possível verificar a coerência da jurisdição mínima e da regra da violência de Eligio Resta com a ideia de que a justiça se torna desnecessária à medida que a violência se ausenta historicamente – abordagem trágico-genealógica de Nietzsche. Quanto à metodologia, seguiu-se o método histórico segundo a concepção não linear de Walter Benjamin, conjugando-o com a interpretação genealógica de Nietzsche. Assim, entendendo a filosofia alemã do trágico como a mais profunda sondagem do ser humano, a pesquisa girou em torno da indagação sobre se a filosofia alemã do trágico, a partir da genealogia da justiça nietzschiana, poderia contribuir à fundamentação da jurisdição mínima da metateoria do direito fraterno.