Efeito da contaminação na qualidade do sêmen do tambaqui (Colossoma macropromum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gracia, Luis Fernando Guerrero
Orientador(a): Streit Júnior, Danilo Pedro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/75849
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do sêmen fresco e congelado de tambaqui (Colossoma macropomum), submetido à contaminação com diferentes fontes. O estudo foi conduzido na região da amazônia brasileira, estado de Rondônia, durante fevereiro e março de 2012. Foram utilizadas amostras de sêmen de 13 machos, divididas em quatro tratamentos: controle (sem contaminante) e contaminado com 10% de urina, sangue ou fezes. Foram avaliadas a motilidade e tempo de duração da motilidade espermática das amostras frescas, e motilidade, integridade de membrana, integridade de DNA, e funcionalidade de mitocôndria das amostras congeladas. A motilidade do sêmen fresco não diferiu (P<0,05) entre as amostras contaminadas por sangue, urina ou fezes (79,6; 76,1 e 78,8%, respectivamente) mas foi inferior em relação ao grupo controle (96,1%). Já nas amostras congeladas, não houve diferença (P>0,05) na motilidade entre as amostras contaminadas com sangue, urina ou fezes (11,1; 22,3 e 34,6%, respectivamente) e as amostras sem contaminantes (40,8%). O tempo de duração da motilidade das amostras, fresco, sem contaminantes (125,5 s) foi superior (P<0,05) ao das amostras contaminadas com sangue ou fezes (85,7 e 77,0 s, respectivamente), e as contaminadas com urina (98,7 s) não diferiram dos outros tratamentos. Os tratamentos contaminados com urina ou fezes (94,0 e 102,5 s, respectivamente) não diferiram (P>0,05) entre si ou em relação aos demais tratamentos. Para a análise de integridade de membrana, os valores 72,4; 77,0 e 68,0% obtidos no sêmen contaminado com sangue, urina e fezes, respectivamente, foram menores (P<0,05) que o controle cuja média foi 91,5%. O tratamento contaminado com urina foi inferior (P<0,05) ao tratamento controle para a integridade de DNA (82,8 e 93,4%, respectivamente) e para a funcionalidade de mitocôndrias (87,1% e 94,9%, respectivamente). Assim, a qualidade seminal é prejudicada com a inclusão dos contaminantes testados (fezes, urina ou sangue), em concentração de 10%, para a maioria dos parâmetros avaliados.