Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Visioli, Fernanda |
Orientador(a): |
Rados, Pantelis Varvaki |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/139215
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Resumo: |
A terapia antiangiogênica surgiu como uma alternativa promissora para o tratamento do câncer. No entanto, evidências recentes mostram que as células endoteliais isoladas diretamente de um tumor maligno são mais resistentes a diferentes drogas do que as células endoteliais presentes no mesmo tecido normal. Essas diferenças podem ser atribuídas em parte à adaptação das células endoteliais ao microambiente tumoral. Uma característica singular do microambiente tumoral é a consistente acidificação do meio extracelular, cujos efeitos nas células endoteliais não são conhecidos. Acidez extracelular pode alterar múltiplas funções biológicas, causar estresse do retículo endoplasmático (RE) e ativação da Unfolded Protein Response (UPR). Células endoteliais humanas primárias de derme (HDMEC) cultivadas em pH 6.4, ajustado tanto com ácido lático tanto com ácido clorídrico, apresentaram aumento da expressão de proteínas relacionadas à UPR, como GRP78, ATF4, elf2α fosforilada e aumento na clivagem do mRNA de XBP1. Nessas condições massiva morte celular ocorreu após 48 horas. Em contrapartida, quando as células endoteliais eram expostas à acidez crônica não-letal com pH 7.0 durante sete dias, essas foram capazes de se adaptar coincidentemente com um aumento da expressão da proteína GRP78 Após sete dias sob pH 7.0, as células HDMEC apresentaram maior resistência à morte celular quando tratadas com as drogas Etoposide, Adriamicina e Sunitinib em doses que variavam entre 0.0025μM a 100μM. O silenciamento do gene GRP78 com ShRNA reverteu esse fenótipo resistente. Para determinar os níveis de UPR in vivo utilizou-se captura por microdissecção à laser de células endoteliais em lâminas histológicas de 14 carcinomas espinocelulares bucais. Observou-se um aumento significativo dos níveis de mRNA de GRP78, ATF4 e CHOP em células endoteliais dos tumores quando comparadas a células endoteliais primárias (HDMEC). Além do mais, células endoteliais tumorais apresentaram intensa imunomarcação para GRP78 comparativamente a células endoteliais de mucosa bucal normal. A acidez, uma importante fonte de estresse no microambiente tumoral, pode ativar uma UPR adaptativa em células endoteliais. Aumento da expressão de GRP78 em células endoteliais é associado com maior resistência a drogas quimioterápicas. Os resultados sugerem que a resistência mediada pela UPR pode contribuir com o insucesso terapêutico na resposta a drogas antitumorais. |