Evasão em curso de especialização multiprofissional em saúde da família : comparação entre modalidade a distância versus presencial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rinaldo, Rafaela Bianchi
Orientador(a): Hugo, Fernando Neves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/106856
Resumo: O estudo situa-se no contexto atual do Sistema Único em Saúde (SUS) que busca, através da Política Nacional de Educação Permanente (PNEP), transformar e melhorar práticas na atenção à saúde. Valendo-se da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para expansão e qualificação da Atenção Primária em Saúde (APS), o cenário atual brasileiro encontra como um dos seus desafios a qualificação em larga escala e de qualidade dos trabalhadores de saúde atuantes na rede. Este estudo se propõe a analisar a evasão em curso de especialização em APS nas modalidades presencial e a distância, oferecido aos profissionais de saúde atuantes na ESF, no intuito de qualificar a atenção em saúde prestada pelo SUS. Trata-se de um estudo de intervenção educacional, realizado no período de Agosto de 2012 a Julho de 2014, no contexto do Curso Multiprofissional de Especialização em Saúde da Família ofertado pela parceria da Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (UFSCPA) e Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) (modo a distância) e Associação Hospitalar Moinhos de Vento (AHMV) (modo presencial). A alocação dos participantes nas modalidades presencial ou a distância foi randomizada. Os participantes do estudo foram sessenta e quatro profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros ou cirurgiões-dentistas) que atuavam na APS e iniciaram o curso, trinta e oito na modalidade a distancia e vinte e seis na presencial. A evasão neste estudo foi entendida como saída definitiva do aluno do curso, sem conclusão do mesmo. As proporções de evasão encontradas foram de 30,7% para o modo presencial e de 57,8% para o modo à distância. Sugere-se um estudo qualitativo com os alunos evadidos para que sejam compreendidos os motivos que levaram a evasão em ambas modalidades, compreendendo o perfil e a necessidades destes alunos, buscando melhorias/mudanças no enfoque metodológico de ensino-aprendizagem utilizada na estruturação do curso EAD, no sentido de qualificá-lo e diminuir sua alta taxa de evasão, destacando novamente a responsabilidade/efetividade do próprio SUS na formação e qualificação do seu trabalhador, conforme a lei 8080.