Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Marcelo Francisco da Silva |
Orientador(a): |
Balbinotti, Carlos Adelar Abaide |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169478
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Resumo: |
O comportamento de liderança do treinador pode maximizar a performance do atleta ou até prejudicá-la, considerando os pontos de vista técnico e interpessoal. Uma das escalas mais utilizadas para avaliar comportamento de liderança é a LSS, proposta por Chelladurai e Saleh (1980). Porém, os estudos realizados com esta escala não exploraram as subdimensões intrínsecas destes comportamentos, além disso, verifica-se uma carência de escalas elaboradas no contexto brasileiro que considerem as idiossincrasias culturais e que avaliem, precisamente, e de forma independente, suas dimensões. Os objetivos da tese foram: propor e testar a validade de um novo instrumento de medida de liderança do treinador no contexto esportivo brasileiro, baseado no Modelo Multidimensional de Liderança no Esporte, identificando em cada uma das escalas de medida, da bateria que avalia o comportamento de liderança no esporte, a sua estrutura subjacente e qualidades psicométricas. Participaram do estudo 572 atletas, masculino = 410; feminino = 162, com idades variando de 13 a 35 anos ( = 15,79±3,17 anos), praticantes de modalidades individuais e coletivas. Dois instrumentos foram utilizados: um questionário Bio-Sócio-Demográfico e o segundo instrumento referente ao Comportamento de Liderança do Treinador, no qual cada dimensão foi composta por 10 itens formulados positivamente e com uma escala de concordância do tipo Likert, compreendida em 5 pontos, iniciando em “discordo fortemente” (1) até “concordo fortemente” (5). Cinco estudos foram conduzidos, testando separadamente cada dimensão: (1) treino e instrução, (2) comportamento democrático, (3) comportamento autocrático, (4) suporte social e (5) feedback positivo, no sentido de identificar quantos e quais são os fatores intrínsecos ou latentes em cada dimensão, verificando, também a adequação do modelo desenvolvido, inerente à escala de medida da dimensão aos dados disponíveis. Por fim, avaliou-se a confiabilidade dos resultados pelas medidas de precisão de cada uma das dimensões, em cada escala de medida. Os procedimentos estatísticos foram baseados em análises fatoriais exploratórias, confirmatória e modelagens de equação estrutural exploratória, assim como, cálculos de consistência interna, sendo todas as análises realizadas com base em matrizes policóricas. De modo geral, os resultados da bateria de testes para avaliar o comportamento de liderança do treinador evidenciaram variâncias explicativas das dimensões entre 35% e 57,12%, com índices de ajustamento absoluto, parcimonioso, comparativo e de correção considerados satisfatórios, demonstrando que os dados disponíveis se ajustam adequadamente aos modelos hipotéticos dos construtos avaliados. Os valores das medidas de precisão avaliadas foram satisfatórios, revelando que os itens em cada dimensão são consistentes entre si, representando uma medida precisa e de coerência interna do construto e de sua dimensão. Conclui-se o modelo de equação estrutural testado confirma, satisfatoriamente, a existência de cinco dimensões, com dois fatores de segunda ordem, consistentes e precisos na medida explicativa do Comportamento de Liderança do Treinador. |