Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Secchi, Priscila |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/29539
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Resumo: |
A lama biliar em cães é considerada um achado incidental, sendo frequentemente identificada durante ultrassonografias abdominais como sedimento ecogênico de baixa amplitude sem sombra acústica e com mobilidade gravidade dependente. Em humanos, a presença de lama biliar é considerada anormal e está associada a diversas situações clínicas e complicações como cálculos biliares, colangite e pancreatite aguda. Em cães sua importância clínica ainda é desconhecida. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência, avaliar fatores de risco, alterações encontradas ao exame de ultrassom e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia. Determinou-se a prevalência e a influência das diferentes raças, sexo e idade na lama biliar, a partir de 1.021 cães submetidos à ultrassonografia abdominal, independente do estado de saúde. Desse total, foram selecionados por conveniência, 100 cães para avaliação das alterações encontradas na ultrassonografia, dos fatores de risco e dos marcadores bioquímicos perante a presença ou ausência de lama biliar. Os resultados mostraram que a prevalência de lama biliar é alta, sendo que cães com 10 anos ou mais estiveram mais predispostos. Machos e fêmeas foram acometidos em igual intensidade, havendo uma maior prevalência nas raças Beagle, Cocker Spaniel e Poodle. Nenhum dos marcadores bioquímicos estudados demonstrou correlação significativa com a lama e através da quantificação desse sedimento foi possível sugerir que o espessamento biliar raramente progride podendo acarretar complicações mais graves como a mucocele e colelitíase. Condição corporal e a castração não demonstraram relação com a presença de lama biliar e o tipo de dieta não foi considerado como o principal fator de risco, havendo apenas fraca associação da lama com o abuso da alimentação com petiscos veterinários. Já o uso de medicamentos demonstrou estar entre as possíveis causas para o desenvolvimento do espessamento biliar. Pacientes com doenças cardiovasculares encotraram-se no grupo de risco e a maior ocorrência de hepatomegalia nos cães acometidos pela lama foi associada à congestão hepática passiva, consequência das cardiopatias. Acredita-se que o fator idade também possa estar relacionado a esse fato, já que as cardiopatias são mais frequentes em cães mais velhos. |