Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Clovis Fernando de Moura |
Orientador(a): |
Bastos Neto, Artur Cezar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/36790
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Resumo: |
A jazida do granito Madeira, associada à fácies albita granito, é um depósito de classe mundial com minério disseminado de Sn, Nb, Ta e F (Y, ETR, Li, U, Th) e, em sua parte central, contém um depósito de criolita maciça com 10 Mt (teor de 38% de Na3AlF6). O objetivo do trabalho foi compreender que contexto geológico permitiu a formação desta associação rocha-minério única no mundo. Para tanto, foram efetuados estudos isotópicos (Sm-Nd, Rb-Sr e Pb-Pb) e estudos tectônicos, enfocando o granito Madeira, seus correlatos e as rochas regionais. Durante uma primeira fase extensional, formaram-se as rochas vulcânicas do Grupo Iricoumé (1.890 a 1881 Ma), constituindo um complexo de caldeiras, e os corpos graníticos associados da Suíte Intrusiva Mapuera, ambos gerados a partir de fontes mantélicas. Concomitantemente aos estágios finais do vulcanismo iniciou-se a sedimentação na bacia Urupi (possivelmente um rift), acompanhada por um segundo pico de vulcanismo há 1.825 Ma. Fluidos mantélicos migraram para a zona afetada pela extensão regional, ascenderam acompanhando as isotermas e iniciaram a fenitização da crosta. Na continuidade deste processo, durante uma segunda fase extensional, rochas até refratárias tornaram-se fusíveis e originaram 5 magmas diferentes, todos com assinatura de fonte crustal e mantélica, que se posicionaram, entre 1.839 e 1.824 Ma, em estruturas geradas na fase anterior, formando os 3 corpos graníticos da Suíte Madeira. Numa terceira fase tectônica, desta feita transtensiva, fluidos mantélicos, possivelmente de natureza carbonatítica, fenitizaram rochas de nível crustal mais alto, enriquecidas em Sn, e nelas introduziram F, Nb, Y, ETR, U e Th em concentrações anômalas. Da fusão destas rochas resultou o magma do albita granito que se alojou, há 1.822 Ma, dentro do granito Madeira, mas com uma orientação N-S discordante da orientação geral NE-SW do granito Madeira e da estrutura que o aloja. |