Desenvolvimento de compósitos antimicrobianos a base de SEBS/PP aditivados com partículas de cobre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribeiro, Vanda Ferreira
Orientador(a): Santana, Ruth Marlene Campomanes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/206080
Resumo: Uma alternativa para a produção de elastômeros termoplásticos (TPEs) com propriedades antimicrobianas é a adição de partículas metálicas à matriz polimérica, sendo escassos na literatura estudos baseados em TPEs estirênicos. Neste sentido, este estudo tem por objetivo investigar o uso de micropartículas de cobre (CuMP) e nanopartículas de cobre (CuNP) como agente antimicrobiano em compósitos com matriz polimérica a base de SEBS/PP. Avaliou-se também o efeito sobre as propriedades morfológicas, térmicas, elétricas, tribológicas, físicas e mecânicas das composições. Como foco biológico desse estudo se avaliou o uso dos compósitos para prevenir o desenvolvimento de microrganismos em sistemas de ar condicionado automotivo (HVAC). Os compósitos foram produzidos em extrusora dupla rosca co-rotante, aditivados com diferentes concentrações de micropartículas e nanopartículas de cobre e foram caracterizados por ensaios reológicos. Para os demais ensaios os corpos de prova foram moldados por injeção. Os resultados dos ensaios mostraram que a adição das partículas metálicas não gerou variações na estrutura e nas propriedades que comprometam o desempenho mecânico dos compósitos, quando comparados a uma formulação sem a adição do metal. Os testes antimicrobianos desenvolvidos em laboratório mostraram uma redução quase total do número de bactérias nas amostras com micropartículas e nanopartículas de cobre, sendo que contra fungos as nanopartículas foram mais efetivas. Em testes de campo, os nanocompósitos fixados em filtros de ar condicionado automotivo, mostram baixa eficiência antimicrobiana, provavelmente devido às condições de menor umidade quando comparados às condições dos testes em laboratório.