Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Göethel, Gabriela |
Orientador(a): |
Garcia, Solange Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233497
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Resumo: |
Alguns trabalhadores, como atendentes de postos de gasolina e taxistas estão ocupacionalmente expostos a diversos xenobióticos, que podem ser prejudiciais à sua saúde. Entre estes xenobióticos, destacam-se os poluentes ambientais e o benzeno, que podem levar a vários tipos de danos no DNA. Ensaios de genotoxicidade e mutagenicidade são importantes para detectar e avaliar os efeitos causados por esses poluentes. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a genotoxicidade e mutagenicidade em trabalhadores ocupacionalmente expostos a diferentes xenobióticos. Para isso, foram determinados biomarcadores de exposição, tais como o ácido t,t-mucônico (t,t-MA) e a carboxihemoglobina (COHb). Além disso, também foram analisados os biomarcadores de efeito, 8-hidroxi-2-deoxiguanosina (8-OHdG), ensaio cometa e micronúcleos (MN). Os grupos de estudo foram compostos por 43 frentistas, 34 taxistas e 22 indivíduos não expostos a xenobióticos. Os níveis de (t,t-MA) no grupo dos frentistas se mostraram significativamente elevados quando comparados com o grupo não exposto (p <0,001). Para a (COHb) os níveis não se mostraram diferentes entre o grupo dos taxistas v.s. o grupo não exposto (p>0,05). Foi possível observar um aumento significativo no índice de danos no DNA (ID) para ambos os grupos frentistas e taxistas em relação ao grupo não exposto (p<0,001). Houve uma diferença significativa para os taxistas e o grupo não exposto (p<0,01) em relação a frequência de micronúcleos. No grupo dos taxistas, a frequência de MN não apresentou diferença significativa quando comparado com o grupo não exposto (p>0,05). A correlação de spearman mostrou que a frequência de MN/1000 células foi positivamente associada com a (8-OHdG). Também foi observada uma correlação positiva entre os índices de dano no DNA (ID) e a (8-OHdG). Neste estudo foi possível perceber que a exposição ocupacional ao benzeno e aos poluentes ambientais está ligada a genotoxicidade e a aos danos oxidativos. |