Alterações mineralógicas, químicas e físicas de solos do Brasil determinadas por fatores bióticos (térmitas e plantas)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Tatiele Fruett dos
Orientador(a): Inda Junior, Alberto Vasconcellos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233121
Resumo: Os organismos que habitam o solo compreendem espécies vegetais, fungos, bactérias, minhocas e insetos, dentre outros que atuam na transformação dos constituintes orgânicos e minerais do solo. Os térmitas são os organismos predominantes e um dos mais importantes para o solo. As plantas também exercem papéis fundamentais nas transformações pedogênicas do solo. Deste modo, o enfoque neste estudo nos organismos térmitas e plantas foram utilizados para predizer possíveis modificações no comportamento do solo e influência nas propriedades físicas, químicas e mineralógicas dos solos. Assim dividimos o trabalho em 3 estudos. O estudo 1 e 2 tem como objetivo geral: Relacionar os materiais utilizados pelos térmitas na construção de termiteiros com os materiais dos solos adjacentes aos mesmos, quanto a composição, características e concentração de minerais, bem como relacionar as propriedades químicas e físicas de ambos os materiais. Já o estudo 3 tem como objetivo geral: Avaliar o impacto na mineralogia do solo causado por mudanças pedoambientais recentes na superfície de um Latossolo do sul do Brasil, determinadas por 30 anos com florestamento de eucalipto e por 30 anos com lavouras anuais, bem como identificar os efeitos das alterações mineralógicas sobre o comportamento físico e químico do solo. Para isso no primeiro estudo as amostras de solos foram coletadas em condição de vegetação natural em camada de 0 a 0,20 m e 0,20 a 0,40 m, em uma distância próxima do termiteiro. Também foram coletadas amostras do termiteiro epígio no meio e topo. Os locais de amostragem foram nos estados do RS, MT, PA, MG e PI. Já o segundo estudo foi no município de Júlio de Castilhos – RS, onde coletaram-se amostras no campo nativo, floresta de eucalipto e lavoura, até 0,6 m de profundidade. Os resultados evidenciam que os térmitas são seletivos quanto ao tamanho de partículas do solo transportadas e importantes atores na retenção e ciclagem de nutrientes e matéria orgânica. E foi possível observar a manutenção química e uma nova reestruturação do solo frente às mudanças pedoambientais recentes no Latossolo Vermelho, determinadas por 30 anos com florestamento de eucalipto e cultivos anuais.