Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bortoli, Fábio |
Orientador(a): |
Cabral, Claudia Pianta Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/8626
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Resumo: |
Extensamente difundido em nossas cidades e amplamente adotado pelo gosto popular, o shopping center é, ao mesmo tempo, tipo caricaturado e tema controverso entre os críticos de arquitetura, por quem tem sido combatido sem a atenção as suas particularidades. A idéia do shopping center como tipo comercial concebido de forma a prescindir da cidade, desvinculado da rua, concorda com o modelo funcionalista cujos fundamentos são enunciados na Carta de Atenas e que elimina o conceito de rua multifuncional e a substitui pela materialização espacial de quatro funções separadas (habitar, trabalhar, recrear, circular). Contudo, a materialização do shopping center como um edifício fechado e isolado do meio urbano tradicional não consegue abarcar todas as suas manifestações nas cidades contemporâneas. Nascido para atender a demanda de comércio e serviços dos bairros implantados nos subúrbios dos EUA, o shopping center teve sua gênese na década de 1920 e passou, naquele país, por um longo processo evolutivo antes de ser experimentado no Brasil, na década de 1960. Uma década depois, já pode ser identificado o primeiro empreendimento implantado na cidade de Porto Alegre. O estudo de quase um século de evolução, consignado à análise dos edifícios existentes na cidade de Porto Alegre, deixa claro que, longe de um modelo a ser repetido, o shopping center constitui uma família tipológica que apresenta variações e possibilidades conceituais que não podem ser desprezadas. |