Depósitos piroclásticos de queda (PFDs) como ferramenta estratigráfica. Proveniência, Geocronologia e reconstrução das sequências deposicionais da Formação Irati

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Aurélio Fagundes
Orientador(a): Dani, Norberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/225647
Resumo: A presente tese estudou registros de depósitos piroclásticos de queda (PFDs) em pacotes sedimentares. Os tipos principais estudados foram uma amostra de tephra in situ (cinza vulcânica) e duas amostras de tufos (bentonita e tonstein). Essasamostras foram caracterizadas em diferentes técnicas analíticas (descrição faciológica, petrografia descritiva, MEV, DRX, IR e FRX). A integração das diferentes respostas analíticas possibilitou análises descritivas integradas dos dados, descrevendo uma possível gênese para a estrutura cristaloquímica para cada PFD.As estruturas cristaloquímicas foram comparadas entre si para estimar os processos das alterações pós-deposicionais, com o PFD de cinza vulcânica, representando o produto inicial das fácies e os PFDs tufos (bentonita e tonstein), sinalizando a alteração pós-deposicional final entre as trocas com o ambiente sedimentado. Em um segundo estudo relacionando à análise estratigráfica da Formação Irati, foram identificados, coletados e analisados pelo método U/Pb por LA-ICP-MS em zircões três níveis de PFDs ao longo do furo de sondagem HV-44-RS, localizado na porção Sul da Bacia do Paraná. As análises obtiveram idades numéricas de 284.1± 3.5 (2; MSWD = 1.14, n=4), 280.8 ± 1,4 Ma (2; MSWD = 0.85, n=13) e 274.2 ± 2.8 (2; MSWD=0.87, n=4). As idades numéricas foram posicionadas no perfil estratigráfico, possibilitando estimar o período cronoestratigráfico, que depositou a Formação Irati. Combinando-a com ciclos estratigráficos, obteve-se diferentes taxas de deposição dos pacotes, estimativas durações de cada ciclo e idade de deposição de um horizonte fossilífero. Os resultados permitiram calibrar a seção para uma subsequente reconstrução paleoambiental, em que o ecossistema lacustre do MarIrati-Whitehill se desenvolveu num clima que variou entre condições interglaciais e de aridificação