Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Asturian, Kathleen |
Orientador(a): |
Pilger, Diogo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274613
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Resumo: |
A inalação de medicamentos aerossóis para pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva (VM) deve ser realizada por meio do circuito inalatório. A aerossolterapia nesse contexto é complexa e a falta de conhecimento técnico pode levar à variabilidade do cuidado. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um protocolo com recomendações sobre a administração de broncodilatadores em inalador pressurizado (pMDI) para pacientes adultos em VM. O estudo foi dividido em quatro etapas: revisão de escopo, construção do protocolo, validação de conteúdo e aparência, e avaliação da qualidade metodológica pelo instrumento AGREE. Ao total 23 estudos foram incluídos, sendo todos experimentais. Foram coletados dados relacionados ao preparo do paciente antes da administração do medicamento, forma de conexão do pMDI no circuito e cuidados relacionados ao medicamento. O protocolo de administração de medicamento foi construído com base nas evidências científicas encontradas na revisão e organizou-se, majoritariamente, por recursos textuais, seguido de fluxograma e ilustrações. O documento foi estruturado em quatro seções: introdução, recomendações, desenvolvimento e aplicação. Posteriormente, a primeira versão do protocolo foi validada quanto ao seu conteúdo e aparência por quatro avaliadores (fase 1), sendo um médico, um enfermeiro, um fisioterapeuta e um farmacêutico clínico, todos com titulação mínima de especialista e com atuação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na fase 2, a segunda versão do protocolo foi validada por um painel de 35 profissionais de saúde com atuação em UTI e/ou Urgência e Emergência, independentemente da titulação ou tempo de experiência. Em ambas as fases, o protocolo obteve índices de validade acima de 0,95 (excelente). Por fim, a avaliação da qualidade metodológica foi realizada por três professores doutores nas áreas de medicina, farmácia e fisioterapia. Seis domínios de qualidade foram avaliados, além da avaliação global do protocolo. Cinco domínios obtiveram pontuação de qualidade superior a 80% (qualidade alta) e um domínio obteve pontuação de 68,52%. Todos os avaliadores atribuíram pontuação máxima ao documento e recomendaram o seu uso na prática. |