Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Huffermann, Jeferson Diello |
Orientador(a): |
Carvalho, Eros Moreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259197
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Resumo: |
A Abordagem Enativa (AE) é um projeto de naturalização da mente. AE deveria ser capaz de oferecer uma naturalização do conhecimento, tal naturalização subjacente é o que apresento ao leitor nesta tese. O resultado é uma epistemologia na qual o aspecto mais básico do conhecimento não é representar acuradamente. Para uma epistemologia enativa, a relação privilegiada é como conhecedores se relacionam, entram em contato ou engajam com o que é conhecido. Argumento no capítulo final que o conhecimento é uma relação perspectival, afectivamente emaranhada, historicamente situada entre conhecedor e conhecido. Conhecedor, conhecido e conhecer são caracterizados em termos liberalmente naturalistas. AE é primeiro apresentada no contexto de uma ampla tendência de estudar-se ecologicamente a cognição. O entendimento da vida no contexto do vivo me leva a argumentar que sistemas vivos e sistemas autônomos precários em geral são teleológicos e sua atividade definidora consiste em ser responsivo às fronteiras de viabilidade de sua própria existência. Sistemas cognitivos habilidosamente mudam de modos adaptativos evitando a desintegração, mesmo que as mudanças não sejam optimais. A abordagem provê uma visão relacional do comportamento adaptativo como base para o conhecimento prático [know-how]. A noção mais geral de conhecimento prático pode ser elaborada a partir da noção de percepção como maestria de contingências sensório-motoras. Conhecimento prático em geral é compreendido como a organização e reorganização de processos e estruturas corporais que possibilita de modo confiável a ação bem-sucedida. Conhecimento prático como as sensibilidades e capacidades corporais para o confiável sucesso da ação é uma característica de todas as formas de engajamento cognitivo. A cognição ou o sabendo-fazer do lingueajear consiste em adquirir, produzir, interpretar e modificar o conhecimento prático compartilhado entre comunidades linguísticas. Crucialmente, a influência do contexto interativo na produção de sentido de um participante de uma comunidade varia em um contínuo de participação. Num extremo encontra-se produção de sentido que permanece majoritariamente (mas não absolutamente individual, e no outro encontra-se atividades caracterizadas como processos conjuntos de produção de sentido. Sabendo-fazer linguagem é saber como estar em diálogo com identidades plurais e idiossincráticas enquanto se é uma você mesmo. Uma comunidade de práticas compartilhadas emerge como a base da objetividade, saber-como é um assunto comunal. Se a cognição é a adaptação habilidosa e não necessariamente optimal de uma identidade sistêmica precária em um ambiente constantemente mudando, toda cognição apoia se em conhecimento prático. Cognição apoia-se em conhecimento prático na medida que toda cognição é entendida em termos da transição habilidosa entre estados de um sistema sob a possibilidade de desintegração Comportamento inteligente não é baseado em estruturas simbólicas e conhecimento geral, baseia-se em conhecimento prático ricamente detalhado e relevante ao contexto específico. A interação com o mundo dotada de conhecimento é a responsividade para o agora que incorpora a história que nos levou até aqui. |