Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Liliane Cristine Chaves |
Orientador(a): |
Búrigo, Elisabete Zardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239266
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma investigação com alunos do terceiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública de Porto Alegre, que foram convidados a discutir e resolver questões da prova de Matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e incentivados a questionar, argumentar e avaliar a validade de diferentes resoluções. A investigação baseia-se nas elaborações sobre Educação Matemática Crítica de Ole Skovsmose, na ideia de que a Matemática pode ser usada como ferramenta de empoderamento para compreender, criticar e mudar a realidade, e de que o estudo da Matemática pode auxiliar os alunos para que passem de leitores de informações para sujeitos ativos e questionadores. Foi realizado um estudo sobre o ENEM, e o processo de elaboração da sua prova. Adotamos os eixos de análise de Carlos Eduardo da Silva Ferreira sobre a estrutura e os estilos das questões da prova de matemática do ENEM de 2019. As discussões com os estudantes foram desenvolvidas por mensagens de texto e áudio em um grupo do aplicativo WhatsApp. Para a discussão de cada questão, optamos por não indicar um caminho, mas formular perguntas e provocações, para incentivá-los a argumentar, desenvolver ou verbalizar um raciocínio. Ao final do trabalho, foram realizadas entrevistas com os participantes. Os relatos das discussões trazem extratos das mensagens de texto e transcrições das mensagens de áudio. Na interpretação dos diálogos, identificamos indícios de pensamento reflexivo e de criticidade. Também verificamos que houve um empoderamento desses alunos, que se mostraram, ao longo dos encontros, mais seguros e com mais autonomia para ler, interpretar, persistir e resolver as questões do exame. |