Comparação de dois modelos de treinamento de força na densidade mineral óssea, força muscular, antropometria e lesão muscular em mulheres pré-menopáusicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Vanni, Adriane Carla
Orientador(a): Meyer, Flavia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13802
Resumo: O objetivo geral deste estudo foi avaliar e comparar os efeitos de dois modelos de periodização de treinamento de força na densidade mineral óssea (DMO), na força muscular dinâmica máxima (1-RM) e submáxima (20-RM), parâmetros de lesão muscular e parâmetros antropométricos de mulheres na prémenopausa. Vinte e sete mulheres, sem osteopenia ou osteoporose, foram divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais: (1) treinamento de força com periodização linear (GPL – n=14), com intensidades de 18 – 8 repetições máximas (RM); e (2) treinamento de força com periodização ondulada (GPO – n=13), com intensidades de 12 – 8-RM. Ambos os grupos treinaram 3 vezes por semana, durante 28 semanas. O treinamento foi dividido em 4 mesociclos: no 1° mesociclo (primeiras 4 semanas), ambos os grupos executaram 3 séries de 20-RM, em todos os 8 exercícios selecionados, para adaptação. Os parâmetros de lesão muscular, avaliados em vários momentos do treinamento, foram as concentrações sangüíneas de creatina quinase (CK) e a dor muscular tardia (DMT). Os parâmetros antropométricos mensurados foram o somatório de 3 dobras cutâneas (ΣDC) e a perimetria (PE). A análise dos dados, no decorrer do tempo, foi feita, utilizando-se a teoria de modelos mistos para medidas repetidas, e 4 estruturas de matriz de variâncias e covariâncias, usando-se o procedimento MIXED do software estatístico SAS. Para a análise da variável CK, considerando-se os diferentes momentos de coleta, utilizaram-se estruturas de matrizes de variância e covariância do tipo produto direto entre uma matriz sem-estrutura. O teste de Bonferroni foi realizado para o detalhamento dessa análise. A regressão logística foi utilizada para avaliar a variável DMT. Em todas as análises, o nível de significância adotado foi p<0,05. Após 28 semanas de treinamento, não foram mostrados efeitos positivos na DMO para ambos os grupos. Mas foram observados aumentos significativos na força muscular dinâmica máxima e submáxima, em ambos os grupos, sendo que os parâmetros de lesão muscular foram significativamente superiores no 1° mesociclo, em comparação com os outros mesociclos. Os valores basais da concentração de CK (pré) mostraram-se superiores às coletas realizadas 24 horas após a primeira sessão de treinamento de cada mesociclo (pós24h) e 48 horas após a primeira sessão de treinamento de cada mesociclo (pós48h), em todos os mesociclos. Foram mostrados incrementos no PE da coxa distal tanto para o GPL quanto para o GPO. Os resultados deste estudo sugerem que tanto o treinamento de força, com periodização linear, como o treinamento de força, com periodização ondulada, promovem incrementos na força muscular dinâmica e apresentam respostas similares em relação aos parâmetros de lesão muscular analisados. No entanto, nenhum dos modelos de periodização utilizados mostra efeitos positivos na DMO, após 28 semanas de treinamento.